O vírus SARS-CoV-2 inteiro já foi isolado em amostras do trato respiratório superior e do fluido de lavagem broncoalveolar, bem como em cultura de células das fezes de alguns pacientes. O RNA, material genético, foi detectado em amostras do trato respiratório superior e inferior e em amostras de sangue e fezes. 

Não há certeza se fluidos corporais não respiratórios de uma pessoa infectada, como sangue, vômito, fezes urina, leite materno ou sêmen, podem conter SARS-CoV-2 infeccioso viável (capaz de causar covid-19). Da mesma forma, não se sabe por quanto tempo é possível detectar o RNA, mas o período pode levar algumas semanas, sem que o paciente necessariamente seja capaz de transmitir a doença.

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O período de incubação, que vai da exposição até o início dos sintomas, pode variar de dois a 14 dias. Isso também vale para outros coronavírus.

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Com base nas evidências atuais, em geral, pessoas com quadros leves e moderados de covid-19 podem transmitir o vírus por 7 a 10 dias após o início dos sintomas. Entretanto, já observamos diferentes períodos de acordo com a variantes do SARS-CoV-2 em questão. Indivíduos com covid-19 grava, incluindo imunocomprometidos, podem transmitir por mais tempo. A transmissão se inicia ainda durante o período de incubação, geralmente 48 horas antes dos primeiros sintomas.

Em alguns casos, o RNA (material genético) do SARS-CoV-2 é detectado por exames laboratoriais semanas após o início da doença. O achado, no entanto, não significa necessariamente que exista vírus viável (capaz de causar covid-19).

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Pessoas que:

  • Tiveram contato próximo, prolongado e desprotegido — isto é, a menos de 2 metros de distância, por 15 minutos ou mais, sem uso de máscaras adequadas — com um paciente com infecção confirmada por SARS-CoV-2, independentemente da presença de sintomas.
  • Permanecem com frequência em ambientes onde há aglomeração
  • Moram ou estiveram recentemente em áreas com alta transmissão também estão em maior risco de infecção.
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Os coronavírus fazem parte de uma velha conhecida família de vírus, responsáveis por infecções respiratórias em seres humanos (resfriados) e em animais. O SARS-CoV-2, também conhecido como novo coronavírus, é uma cepa identificada em 2019 que, infelizmente, tem algumas características genéticas que o tornam mais transmissível e capaz de causar quadros clínicos mais graves.

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A principal forma de transmissão é via contato direto com secreções contaminadas, por meio de pequenas gotículas (aerossóis) expelidas ao falar, tossir ou espirrar. Também existe a possibilidade de ser infectado após tocar em um objeto ou superfície onde essas gotículas tenham se depositado e levar as mãos aos olhos, nariz ou boca. Por isso, o uso de máscara, a higienização das mãos com água e sabão ou álcool 70% e as medidas de distanciamento são fundamentais.

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Sim. A transmissão do SARS-CoV-2 se estende do período de incubação do vírus (dois a 14 dias antes do início dos sintomas) até, em média, sete dias após o surgimento do quadro clínico. Além disso, pessoas que não têm sintomas ou apresentam quadros leves — a maioria — são capazes de disseminar a doença sem saber. Por isso, é importante adotar medidas gerais, como lavar as mãos com frequência, usar máscaras, distanciamento e não compartilhar objetos de uso pessoal.

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Sim. Diante do surgimento constante de variantes com potencial maior ou menor de escape da proteção conferida tanto pelas vacinas como pela doença, há possibilidade de reinfecção. Por isso, o mundo vem presenciando a ocorrência de novas ondas de casos de covid-19, no entanto, sem observar aumento proporcional no número de hospitalizações e mortes. As reinfecções tendem a ser menos graves em pessoas vacinadas, por isso é essencial manter os esquemas em dia, incluindo as doses de reforço.

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O tratamento é baseado nos sintomas individuais de cada paciente. Para o tratamento de pessoas hospitalizadas e de alto risco para formas graves da doença, alguns novos medicamentos específicos foram estudados e autorizados para uso no Brasil pela Anvisa.

Também já foi aprovada uma imunoglobulina sintética e específica contra a covid-19 para uso profilático de pacientes imunodeprimidos que não respondem à vacina ou que têm contraindicações absolutas para as vacinas disponíveis.

Hidroxicloroquina, cloroquina, nitazoxanida, azitromicina, ivermectina, corticosteroide sistêmico e ozonioterapia são comprovadamente ineficazes tanto para a prevenção quanto para o tratamento precoce.

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Os sinais clínicos mais comuns são semelhantes aos de um resfriado: tosse, febre, coriza e dor de garganta. Também é possível haver perda de olfato e de paladar (ageusia), conjuntivite, náuseas, dor de estômago, diarreia, dor de cabeça e lesões de pele e alteração do nível de consciência. Alguns casos evoluem para pneumonia, insuficiência respiratória e morte.

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O sequenciamento genético do vírus SARS-CoV-2, responsável pela Covid-19, demonstrou que ele tem mais de 92% de similaridade com um tipo de coronavírus que circula em morcegos. As diferenças genéticas entre ambos se distribuem de forma aleatória, o que indica um processo de evolução natural, provavelmente com um hospedeiro intermediário entre os morcegos e os humanos.

Se essas modificações genômicas fossem artificiais não teriam características aleatórias e seriam facilmente detectáveis. Fora isso, do ponto de vista econômico, não faz sentido um laboratório criar um vírus sem ter a solução e dividir os lucros com todos os concorrentes.

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