A análise do estado clínico dos pacientes com condições especiais é fundamental para a indicação de vacinas. As informações obtidas norteiam tanto a recomendação de quais são especialmente recomendadas como as precauções necessárias e eventuais contraindicações, definitivas ou temporárias.

A triagem cuidadosa evita oportunidades perdidas com falsas contraindicações, proporciona a máxima proteção possível e permite determinar os esquemas vacinais mais adequados para cada situação.

A principal chave para definir as indicações é entender o grau do comprometimento imunológico e o quanto isso interfere na suscetibilidade a doenças específicas e na resposta vacinal. O profissional da saúde deve determinar as vacinas essenciais e o melhor momento para utilizá-las.

Quanto ao grau de imunodepressão, pode ser classificado como leve, moderado ou grave, a depender da capacidade de resposta diante de agentes infecciosos ou vacinas. É necessário, ainda, considerar algumas variáveis: doença de base e alterações que causa no funcionamento do organismo, medicação utilizada (dose, tempo e mecanismo de ação) e se o imunocomprometimento é temporário ou permanente. A partir desses dados, é possível estabelecer o planejamento para a imunização, quais as vacinas e/ou imunoglobulinas apropriadas e qual o melhor momento para serem aplicadas.

Contraindicações

O (a) médico(a) precisa avaliar cada caso. Dependendo da enfermidade de base, do status imunológico no momento da vacinação e do risco de adoecimento, a aplicação pode ser autorizada ou adiada, a fim de organizar o calendário da maneira mais rápida e confortável para o paciente.

As contraindicações formais são as mesmas da população em geral: anafilaxia a um dos componentes da vacina ou após dose anterior. Outras contraindicações dependerão das variáveis já expostas.

Precauções