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Perguntas e Respostas sobre as vacinas COVID-19

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Última Atualização: 12/07/2022

Veja todas as perguntas e respostas na seção Covid-19.

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Perguntas e respostas sobre meningites

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Última Atualização: 22/07/2022
1) O que é meningite?
É a inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal.
2) O que pode causar meningite?
Diversos agentes. Os mais comuns são os vírus, em geral menos graves e contra os quais não existe vacina. Já as bactérias costumam ser mais severas. Felizmente, os principais tipos de meningite bacteriana podem ser prevenidos pela vacinação, recomendada especialmente para crianças e adolescentes.
3) Quais as principais bactérias que causam meningite?
  • Meningococo (Neisseria meningitidis): Pode causar febre alta e repentina, dor de cabeça intensa, rigidez do pescoço, vômitos e, algumas vezes, sensibilidade à luz (fotofobia) e confusão mental. De evolução rápida, mata um a cada cinco infectados ou, quando atinge a corrente sanguínea (meningococcemia), sete a cada dez. Também pode acarretar cegueira, surdez, problemas neurológicos e amputação de membros. Os tipos A, B, C, W e Y são os mais comuns no mundo.
  • Pneumococo (Streptococcus pneumoniae): Agente infeccioso responsável por 15% das mortes de crianças menores de 5 anos e importante causa de mortes e complicações em idosos, acomete geralmente o sistema respiratório, mas pode afetar as meninges (meningite) e o sangue (bacteremia). Tais quadros, chamados de Doença Pneumocócica Invasiva (DPI), são semelhantes aos causados pelo meningococo. A letalidade da meningite pneumocócica, contudo, é maior que a da meningocócica: 30%.
  • Haemophillus Influenzae b (Hib): Pode entrar na corrente sanguínea e disseminar-se pelo organismo, causando meningite, pneumonia, inflamação da garganta, artrite, infecção da membrana que recobre o coração, infecção dos ossos, entre outros. No final dos anos 1980, era a principal causa de meningite bacteriana entre menores de cinco anos, acometendo uma em cada 200 crianças. Das que adoeciam, 25% sofriam danos cerebrais permanentes. Graças à vacinação, é pouco comum no país atualmente, mas pode voltar se as coberturas vacinais caírem.
  • Mycobacterium tuberculosis (bacilo de koch): A bactéria responsável pela tuberculose por vezes se instala em órgãos além do pulmão, como as meninges. Diferentemente das meningites meningocócica e pneumocócica, a meningite tuberculosa evolui de forma lenta, o que contribui para os pacientes serem diagnosticados em estágio avançado. O risco de meningite tuberculosa é maior em crianças pequenas e em pacientes imunodeprimidos. É considerada altamente letal.
4) Quais vacinas previnem a meningite?
  • Vacinas combinadas à tríplice bacteriana (penta e hexa, e penta de células inteiras): Exclusivas para crianças menores de 7 anos, protegem da meningite por Haemophilus influenzae be de outras doenças. São recomendadas na rotina a partir dos 2 meses de idade. As formulações acelulares são elaboradas a partir de partículas da bactéria da coqueluche, ao passo que a de células inteiras é feita com a bactéria inteira.
  • Vacinas pneumocócicas conjugadas (VPC10 e VPC13): Protegem da meningite pneumocócica — a segunda forma mais comum de meningite bacteriana no Brasil — e de outras formas de infecção invasiva por pneumococos. A VPC 10 e a VPC13 são recomendadas para crianças a partir dos 2 meses. A VPC 13 também é indicada para portadores de algumas doenças crônicas que aumentam a suscetibilidade à infecção pneumocócica, independentemente da idade.
  • Vacinas meningocócica C conjugada, meningocócica conjugada ACWYe meningocócica B: Protegem da doença meningocócica  causada pelos principais sorogrupos de meningococos. São recomendadas na rotina de vacinação infantil a partir dos 3 meses e para portadoras de algumas doenças crônicas, independentemente da idade.
  • Vacina Hib (Haemophilus influenzae b): Protege da meningite por Hib, hoje muito rara no Brasil graças à vacinação. Está incluída nas vacinas combinadas hexa e penta da rotina infantil, mas também pode ser encontrada em apresentação isolada para atualização de vacinação de pacientes que têm alguma doença que aumente o risco de infecção por Hib.
  • Vacina BCG: Previne as formas graves de tuberculose, como a meningite tuberculosa e a tuberculose miliar (generalizada).

As Unidades Básicas de Saúde (SUS) disponibilizam as vacinas penta de células inteiras, Hib, VPC10 e as meningocócicas conjugadas C e ACWY. Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), pessoas com alguma condição que aumente a suscetibilidade às bactérias podem obter a VPC13. Caso não tenham se vacinado enquanto estavam na faixa etária contemplada pelo calendário de rotina do Programa Nacional de Imunizações (PNI), também podem receber a Hib e a meningocócica conjugada C.

Confira mais detalhes nos calendários de vacinação da SBIm.
5) Quais são as meningites bacterianas mais comuns no Brasil?
Se consideradas todas as faixas etárias, as meningocócicas, em especial a C. Quando a vacina passou a ser oferecida gratuitamente para menores de 5 anos, em 2010, esse tipo respondia por mais de 80% dos casos no país. Desde então, conseguimos resultados relevantes: o número de casos de meningite meningocócica em menores de 2 anos caiu 70%, e a participação do tipo C no total de casos de doença meningocócica passou a ser de 59% — a grande maioria em pessoas acima de 5 anos. Por isso, o Ministério da Saúde decidiu estender a vacinação para adolescentes de 11 a 14 anos.
Com a redução do tipo C, proporcionalmente o B passou a prevalecer em algumas faixas etárias nas quais era o segundo mais frequente. Entre menores de 5 anos, por exemplo, tipo já é responsável por 60% dos casos. Outro meningococo que demanda bastante atenção é o W, que vem ganhando força na América Latina e em outras localidades. No Chile, causou um importante surto e substituiu o C, que lá preponderava; na Argentina, é causa de mais de 50% dos casos de meningite meningocócica. No Brasil, apesar de menos frequente, está crescendo: é responsável por 43% dos casos em Santa Catarina.
A segunda meningite bacteriana mais frequente no Brasil é a pneumocócica. Existem mais de 90 sorotipos de pneumococos, mas as vacinas são capazes de prevenir os responsáveis pela imensa maioria dos casos de doença pneumocócica grave, incluindo meningite.
6) Soube de um caso de meningite. Devo correr para vacinar meus filhos?
O período de incubação da meningite meningocócica é muito curto, portanto não há tempo suficiente para a vacina proteger após a exposição. Além disso, não há como saber rapidamente a bactéria e o tipo em questão. Muitas vezes sequer é possível chegar a essa resposta. De toda maneira, no caso de contato direto com pessoa comprovadamente infectada, as autoridades médicas vão orientar sobre os cuidados a serem adotados.
Infelizmente, casos de meningite bacteriana são registrados no Brasil o ano inteiro, razão pela qual as vacinas são recomendadas nos calendários de rotina do Ministério da Saúde, da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Mesmo que o episódio seja noticiado pela mídia, não significa que haja surto. São infecções que acontecem e temos vacinas para evitá-las.
7) As vacinas contra meningites precisam de reforços ao longo da vida?
  • Vacinas meningocócicas conjugadas C ou ACWY:  A proteção conferida por ambas as vacinas não é permanente. Por esse motivo, após o esquema primário no primeiro ano de vida, a SBIm e a SBP recomendam reforços aos 12 meses, entre os 5 e 6 anos e aos 11 anos de idade. Os adolescentes que não se vacinaram na infância devem receber duas doses, com intervalo de cinco anos entre elas.
  • Vacina meningocócica B: Para indivíduos imunocompetentes, ainda não existe ainda recomendação de doses de reforço após esquema primário. Mas grupos de alto risco — como pessoas vivendo com HIV, portadores de asplenia anatômica ou funcional, que tenham deficiência de complemento ou em uso de eculizumabe ou outros medicamentos biológicos que interferem na via do complemento — devem tomar um reforço três anos após completar o esquema (ou a cada três anos, a depender da situação).
  • Vacinas pneumocócicas:  Não há recomendação de reforço após o esquema primário para as vacinas VPC10 e VPC13. De acordo com o calendário de vacinação infantil da SBim, crianças que receberam VPC10 se beneficiam ampliando a proteção com dose(s) suplementares da VPC13.
  • Vacina Hib:  A SBIm recomenda uma dose de reforço da Hib após 1 ano de idade, independente do uso de vacina acelular ou de células inteiras durante o primeiro ano de vida, o que não está contemplado no calendário do PNI.
  • Vacina BCG: Indicada em dose única do nascimento até os 5 anos de idade. Não é recomendado reforço ou revacinação na ausência da reação esperada (cicatriz) após a vacinação.
8) Adultos devem se vacinar?
Os casos de meningite meningocócica em adultos são pouco comuns, por isso a vacinação de indivíduos saudáveis deve ser considerada somente em situações de risco: surtos na comunidade e viagens para locais onde há risco de transmissão, por exemplo. Algumas pessoas, no entanto, têm condições de saúde que as tornam altamente suscetíveis à doença. É o caso daquelas que vivem com HIV/Aids, com asplenia (ausência ou mal funcionamento do baço), das que fazem uso de medicamentos ou tratamentos imunossupressores, entre outros. Para esses grupos, as vacinas meningocócicas são recomendadas com esquemas que podem ser diferentes, dependendo do quadro.
As vacinas pneumocócicas são recomendadas para indivíduos de qualquer idade que tenham condições especiais de saúde e, como rotina, a partir de 60 anos de idade. A Hib é indicada apenas para adultos e adolescentes não vacinados que tenham algumas doenças crônicas ou que façam tratamentos que aumentem o risco de infecção. Já a BCG não é recomendada.
9) Médicos precisam se vacinar contra a meningite?

Não há evidência de que médicos e outros profissionais da saúde, de forma geral, tenham risco aumentado para a doença meningocócica, motivo pelo qual a vacinação não é recomendada como rotina.

Entretanto, profissionais de saúde que trabalham em laboratórios que manipulam a bactéria Naisseria meningitides devem ser vacinados pelo risco associado à exposição a esse agente infeccioso. A vacinação também deve ser considerada para profissionais de saúde que viajam para exercer ajuda humanitária ou se expõem com frequência a situações de catástrofes.

Não há indicação ocupacional para as vacinas pneumocócicas e Hib.

As vacinas combinadas penta ou hexa não podem ser aplicadas em adultos.

Acesse o calendário do profissional da saúde.

Saiba mais:

  • Doença meningocócica
  • Doença pneumocócica
  • Haemophilus influenzae tipo b – Hib
  • Tuberculose
  • Vacina BCG
  • Vacina Haemophilus influenzae tipo b – Hib
  • Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – VPP23
  • Vacina meningocócica C conjugada
  • Vacina meningocócica conjugada quadrivalente — ACWY
  • Vacina meningocócica B
  • Vacinas pneumocócicas conjugadas
  • Vacina tríplice bacteriana de células inteiras combinada com Hib e hepatite B (DTPw)
  • Vacinas combinadas à DTPa
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Perguntas e respostas sobre a vacina gripe (influenza)

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Última Atualização: 18/10/2022
1) A vacina da gripe pode causar gripe?
Não. Por ser inativada, ou seja, sem vírus vivo, não existe possibilidade de a vacina da gripe causar gripe.
2) Quem pode se vacinar gratuitamente?
Devido ao maior risco de adoecimento e complicações, os seguintes grupos foram considerados prioritários pelo Ministério da Saúde em 2022: pessoas a partir de 60 anos; crianças de 6 meses a menores de 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias); gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto); trabalhadores da saúde; professores; povos indígenas; portadores de determinadas doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; forças armadas; caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.
3) Não faço parte dos grupos de risco. Posso/devo me vacinar?
Tanto pode como deve. Mas, se não pertencer aos grupos de risco, precisará recorrer aos serviços privados de vacinação. A SBIm recomenda a vacina para todas as pessoas a partir de seis meses de idade.
4) Já tomei vacina de H1N1 ano passado. Estou protegido? Não preciso mais tomar?
A revacinação anual contra a gripe é fundamental por dois motivos. O primeiro é que a proteção conferida pela vacina cai progressivamente seis meses depois da aplicação. O segundo é a variação dos subtipos de influenza circulantes a cada ano. Como eles mudam com frequência, mesmo que o efeito da vacina durasse mais tempo, ela poderia não proteger contra os vírus do inverno seguinte.
É importante esclarecer que não há atualmente uma vacina somente contra o H1N1: ele é um dos três ou quatro tipos de vírus influenza contidos nas vacinas disponíveis e, apesar de ter ficado famoso na pandemia de 2009, oferece os mesmos riscos que os demais.
5) Posso tomar a vacina mais de uma vez no mesmo ano? 
Na rotina, são indicadas duas doses no mesmo ano apenas para crianças entre 6 meses e 8 anos que nunca se vacinaram (primovacinação) contra o influenza. O intervalo mínimo entre as doses é de um mês.
Em situação de surtos ou de circulação de vírus influenza fora da temporada da gripe (que ocorre no outono e inverno), uma segunda dose pode ser considerada para os seguintes grupos: idosos, imunodeprimidos e pacientes com algumas doenças crônicas que com doenças crônicas que prejudicam a resposta à vacina e aumentam as chances de quadros graves (diabéticos, pneumopatas, cardiopatas, entre outros). Recomenda-se, nesse caso, intervalo de três meses em relação à dose anual. É importante salientar que a recomendação não é de rotina. Cabendo ao profissional de saúde avaliar e considerar a estratégia.
6) A vacina contra a gripe previne o coronavírus?
Não. A vacina contra a gripe e as pneumocócicas — também citadas em alguns boatos — são extremamente importantes, mas não conferem proteção contra qualquer tipo de coronavírus.
7) Qual vacina será utilizada na campanha do Ministério da Saúde em 2022: a trivalente ou a quadrivalente?
A vacina que será utilizada na Campanha de Vacinação contra a Gripe do Ministério da Saúde será a trivalente, contendo uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B linhagem Victoria. A vacina quadrivalente estará disponível apenas nos serviços privados de vacinação.
8) Qual a diferença entre a vacina trivalente e a vacina quadrivalente?
A vacina quadrivalente tem as duas linhagens do vírus influenza B (Victoria e Yamagata), ao passo que a trivalente só tem uma. Dois aspectos tornam essa proteção adicional especialmente importante:
  • A cocirculação das duas linhagens de influenza B em uma mesma estação, observada em todo o mundo, inclusive no Brasil, desde 2000.
  • O histórico de a linhagem de influenza B contida na vacina trivalente não tem sido a predominante em 50% das temporadas de gripe. 
9) Indivíduos que receberam uma dose de trivalente neste ano podem receber outra dose com a quadrivalente para ampliar a proteção?
Embora não seja a recomendação, não há problemas em se aplicar uma dose extra de quadrivalente na mesma temporada.
10) A vacina quadrivalente causa mais reações adversas que a trivalente?
Os estudos com as vacinas quadrivalentes licenciadas no Brasil não demonstraram maior incidência de eventos adversos no comparativo com a vacina trivalente. O perfil de segurança é o mesmo.
11) Quais as diferenças entre as vacinas quadrivalentes licenciadas no Brasil?
Os laboratórios que trouxeram para o Brasil as vacinas quadrivalentes em apresentação monodose tiveram aprovação de registro com mesmo volume de dose (0,5ml) para todas as pessoas a partir de 6 meses de idade. Não há diferenças significativas entre as vacinas na resposta imune, eficácia ou na reatogenicidade.
12) As vacinas influenza podem ser aplicadas simultaneamente ou em qualquer intervalo com outras vacinas, inclusive as vacinas covid-19?
Podem, com exceção da vacina covid-19 em crianças até 11 anos de idade, para a qual é recomendado um intervalo de 15 dias.
13) Quanto tempo após ter tido covid-19 poderá ser aplicada a vacina influenza?
É necessário aguardar o completo restabelecimento, a ausência de sintomas, e o fim do período de isolamento imposto para pacientes com a doença.
14) Pacientes alérgicos ao ovo de galinha podem ser vacinados?
Sim. Reações alérgicas a ovo, mesmo quando graves, como a anafilaxia, não são mais consideradas contraindicação para o uso da vacina influenza. Em geral, essas pessoas não apresentam risco maior de eventos alérgicos ao serem vacinadas. Não é indicado realizar teste alimentar prévio com ovo no lactente ou em qualquer outra idade para decidir sobre uso da vacina.
15) As vacinas influenza podem ser utilizadas na gestação?
Sim, gestantes constituem grupo prioritário para a vacinação pelo maior risco de desenvolverem complicações, pela transferência de anticorpos ao bebê e para a prevenção de transmissão da mãe para o bebê após o nascimento.
16) Como vou proteger meu bebê que acabou de nascer e só pode receber a vacina da gripe aos 6 meses de vida?
Os bebês que nascem de mães vacinadas durante a gestação herdam anticorpos que permanecem por alguns meses após o nascimento (conheça todas as vacinas indicadas aqui). Mas, se a mãe não se vacinou na gravidez, ainda pode transferir seus agentes protetores pelo leite materno após se vacinar. Lembramos que a vacina também está disponível na Campanha para mulheres no puerpério (até 45 dias após o parto).
As demais pessoas que mantêm contato frequente com o bebê — mães após o puerpério, pais, irmãos, avós e babás, por exemplo — também devem estar em dia com a vacinação contra a gripe e outras doenças infectocontagiosas, para reduzir os riscos de transmissão ao recém-nascido.
17) Crianças que vão receber pela primeira vez a vacina influenza (primovacinação) podem fazer a primeira dose com a trivalente e a segunda com quadrivalente?
Não há estudos de intercambialidade com as diferentes vacinas influenza (tri e quadrivalente), porém não há plausibilidade biológica para supor que haveria algum problema com este esquema.
18) Podem ser usadas vacinas de laboratórios diferentes na primovacinação?
Sempre que possível, o esquema deve ser feito com a vacina do mesmo fabricante. No entanto, em caso de falta ou ausência de informações sobre a vacina aplicada na primeira dose, qualquer vacina influenza (tri ou quadrivalente) pode ser utilizada.
19) Para crianças que receberam somente uma dose na primovacinação, quantas doses deverão ser aplicadas neste ano?
No caso de crianças que receberam somente uma dose na primovacinação, a SBIm recomenda administrar duas doses na temporada posterior, com intervalo de 30 dias entre elas. Nessa mesma situação, o PNI indica apenas uma dose.
20) Crianças que receberam duas doses da vacina trivalente na temporada anterior deverão receber duas doses da quadrivalente este ano?
O esquema de duas doses é válido para crianças entre 6 meses e menores de 9 anos que recebem a vacina influenza pela primeira vez (primovacinação). Nos anos seguintes, é necessária somente uma dose. Essa regra vale tanto para as vacinas quadrivalentes como para as trivalentes.
21) Por que a vacina demora a chegar?
A composição da vacina que previne a gripe precisa ser revisada a cada ano, de acordo com os tipos de vírus da influenza que mais circularam nos hemisférios Norte e Sul. Em setembro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) — responsável pela tarefa — define a fórmula para o Hemisfério Sul e a comunica aos fabricantes das vacinas.
A partir daí, tem início a produção, que leva cerca de seis meses. Como no Brasil o inverno começa em junho, a previsão é a de que a vacina esteja disponível entre março e abril. Dessa forma, as pessoas podem ser imunizadas antes dos meses de maior circulação dos vírus.
22) Cheguei de viagem dos Estados Unidos, onde me vacinei contra a gripe. Ainda preciso tomar a vacina no Brasil?
Sim. A vacina usada nos Estados Unidos tem formulação específica para o Hemisfério Norte, ou seja, pode não conter os tipos de vírus que irão circular no Brasil.
23) Posso tomar logo Oseltamivir (Tamiflu®) caso fique gripado?
O Oseltamivir (Tamiflu®) é usado para tratamento da infecção pelos vírus da influenza, principalmente nos casos em que há fatores de risco para complicações decorrentes da gripe e para pessoas com diagnóstico de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), portanto, sua indicação requer avaliação médica, já que o uso indiscriminado desse medicamento pode gerar problemas futuros. É importante procurar o profissional nas primeiras 48 horas a partir do início dos sintomas.

Saiba mais:

  • Gripe (influenza).
  • Vacina gripe (influenza).
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Perguntas e respostas sobre a vacinação contra o sarampo hoje no Brasil

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Última Atualização: 08/10/2020

1) Por que o Brasil deixou de atender aos requisitos para manter o certificado de eliminação do sarampo, recebido em 2016?

Devido às baixas coberturas vacinais, o contato de pessoas que contraíram a doença no exterior com brasileiros não protegidos foi capaz de causar, a partir de 2018, surtos sustentados de grande proporção, especialmente no Amazonas, São Paulo e Roraima. É importante destacar que a culpa não é do turista ou imigrante: se tivéssemos feito a nossa parte, ou seja, se a população estivesse adequadamente vacinada, os casos se limitariam aos importados.

2) Na rede pública, a vacina tríplice viral é recomendada na rotina para pessoas entre 12 meses e 59 anos. Diante de surto, outras faixas etárias precisam ser vacinadas?

Sim. São elas:

  • Crianças entre 6 meses e 12 meses, em situações de surtos precisam ser vacinadas. Essa faixa etária apresenta a maior taxa de incidência.
  • Pessoas com mais de 59 anos provavelmente tiveram sarampo, por isso não são prioridade para a vacinação pública. No entanto, ainda que menos frequentemente (incidência de 39 casos/100.000 entre maiores de 50 anos no AM), podem adoecer. Diante da exposição ao vírus, dúvida sobre passado de doença ou sobre o histórico vacinal, a vacinação é indicada, inclusive para maiores de 60 anos.

3) É seguro indicar a vacina tríplice viral para menores de 12 meses ou maiores de 59 anos?

Sim, é seguro e recomendado pela Organização Mundial da Saúde para situações de surto. Nos tempos em que o sarampo era endêmico no país, inclusive, a vacinação  de rotina inicialmente, era feita aos 6 meses e depois passou a ser realizada aos 9 meses de idade, tendo em vista a incidência da doença nessa faixa etária em épocas passadas. Com o controle do sarampo e a consequente queda do risco, a vacinação passou a ser indicada a partir  dos 12 meses.

4) Em que situações menores de 1 ano devem ser vacinados?

Em situações de surtos ou se o bebê com mais de 6 meses tiver contato próximo com pessoa com sarampo.

5) Quem é considerado adequadamente vacinado?

Todas as pessoas que receberam duas doses da tríplice viral depois dos 12 meses, com intervalo mínimo de um mês entre elas.

6) Qual o esquema de doses para cada faixa etária?

  • Duas doses, aos 12 e 15 meses.
  • Para os não vacinados:
    • Até os 29 anos: duas doses, com intervalo de um mês entre elas.
    • 30 a 59 anos: uma dose
  • Em situações de surto, crianças entre 6 e 12 meses de idades devem receber uma dose. Essa dose, no entanto, não é considerada válida para fins de rotina: as doses dos 12 e 15 meses devem ser aplicadas normalmente.
  • Também em casos de surto, pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina.

8) Porque crianças vacinadas antes dos 12 meses de idade devem ser revacinadas?

A possível presença de anticorpos maternos em menores de 12 meses pode interferir na resposta adequada à vacina tríplice viral. Devido ao risco de falha primária, portanto, a dose aplicada entre 6 e 12 meses não é considerada válida para fins de rotina. As doses dos 12 e 15 meses devem ser aplicadas normalmente.

9) Para quem a vacina é contraindicada?

  • Gestantes
  • Pessoas imunossuprimidas por doença ou uso de medicação
  • Crianças que vivem com HIV/Aids que tenham imunossupressão e/ou sintomatologia grave (CD4 < 15%, para aquelas até 5 anos; e CD4 <200 cel/mm3, para maiores de 5 anos)
  • Adultos que vivem com HIV/Aids com CD4 < 200. Para aqueles com CD4 entre 200 e 350, os parâmetros clínicos e risco epidemiológico devem ser avaliados pelo médico para a tomada de decisão
  • Pessoas com histórico de alergia grave (anafilaxia) após aplicação de dose anterior das vacinas ou a algum de seus componentes. Importante: não há contraindicação para alérgicos a ovo
  • A rede pública dispõe de vacinas tríplice viral produzidas por três fabricantes: Fiocruz/Bio-Manguinhos, Serum Institute of India e GSK. A vacina do Serum Institute of India contém traços de lactoalbumina, portanto é contraindicada para alérgicos à proteína do leite da vaca. A condição deve ser informada na sala de vacinação, para que a vacina adequada seja administrada.ma das vacinas disponíveis na rede pública contém traços de lactoalbumina, portanto é contraindicada para alérgicos à proteína do leite da vaca. A condição deve ser informada na sala de vacinação, para que a vacina adequada seja administrada

10) A gestante vacinada inadvertidamente corre riscos? E o feto?

Inúmeras gestantes foram inadvertidamente vacinadas com a vacina tríplice viral em todo o mundo. Embora exista risco teórico para o feto, estudos publicados na literatura médica, inclusive brasileiros, relatam baixo índice de infecção fetal e nenhum caso de prejuízo à saúde do feto e da gestante ou intercorrências na gravidez.

11) Quanto tempo a mulher deve esperar para se vacinar após dar à luz?

A vacina pode ser administrada no pós-parto imediato. A amamentação não restringe a aplicação.     

12) É necessário esperar para engravidar após receber a vacina?

Sim, é recomendado aguardar 30 dias.

13) Que condições requerem o adiamento da vacinação?

  • Quimioterapia antineoplásica: três meses após a suspensão do tratamento
  • Uso de outras drogas imunossupressoras, inclusive biológicos: risco da interrupção do tratamento e intervalo mínimo para aplicação da vacina, que depende do medicamento em uso, devem ser avaliados pelo(a) médico(a)
  • Transplante de medula óssea: 12 a 24 meses após o procedimento
  • Uso de imunoglobulina, sangue e derivados: 3 a 11 meses, dependendo do hemoderivado e da dose administrada, devido ao possível prejuízo na resposta imunológica
  • Doenças agudas febris moderadas ou graves: até a resolução do quadro, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença

14) Caso a segunda dose esteja atrasada, o esquema precisa ser reiniciado?

Não, mesmo que a primeira dose tenha sido aplicada há muitos anos, basta aplicar a segunda dose.

15) O que deve fazer quem não sabe se já tomou a vacina?

Receber as duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias. Tomar mais doses do que o recomendado nos esquemas vacinais não representa qualquer risco à saúde.

Saiba mais:

  • Sarampo
  • Vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) – SCR
  • Vacina tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela) – SCR-V
  • https://sbim.org.br/images/files/nota-tecnica-conjunta-sarampo-sbimsbisbp20180716.pdf
  • http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/21170c-GPA_-_Atualizacao_sobre_Sarampo.pdf
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Por que não colocar todas as vacinas em uma única injeção?

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Última Atualização: 19/07/2017

Os produtos devem sempre ser utilizados de acordo com a recomendação do fabricante. Isso porque os diversos componentes da formulação de uma vacina – adjuvantes, estabilizantes, conservantes e antígenos vivos ou inativados – podem gerar interferências com os componentes de outra vacina se elas forem simplesmente “misturadas” em uma só seringa. Para a obtenção de vacinas combinadas (em que várias vacinas são incluídas em uma única formulação), foram necessários anos de pesquisas para garantir que não haveria alteração na segurança e na capacidade de a vacina gerar proteção (imunogenicidade).

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Já sei que existem algumas vacinas que precisam de menos doses em crianças mais velhas. Então, não é melhor esperar para vacinar?

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Última Atualização: 19/07/2017

A recomendação da idade para aplicação de cada vacina leva em conta os dados epidemiológicos da população e a suscetibilidade dos indivíduos em cada faixa etária, tanto para o adoecimento quanto para complicações da doença. Um exemplo é a vacina pneumocócica conjugada: a maior incidência de doenças pneumocócicas invasivas e seus desfechos mais graves acontecem em crianças menores de 1 ano. Exatamente nessa idade, para obtenção de resposta imunológica adequada, são necessárias mais doses da vacina. Adiar a vacinação para após um ano vai colocar a criança em risco justamente durante o período em que ela se encontra mais suscetível à doença e à evolução mais grave.

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Por que as bulas das vacinas fornecem umas orientações vagas, que não consigo entender, como: “Os dados disponíveis sugerem que não existe uma associação entre vacinas e autismo...” ou “Até o momento não existem indicações disso ou daquilo”?

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Última Atualização: 19/07/2017

A metodologia científica que envolve os testes clínicos para licenciamento das vacinas gera toda a confiabilidade nos dados para garantir a informação correta acerca da eficácia e segurança do produto em questão. No entanto, certas afirmações não podem ser feitas de maneiras tão explícitas, seja porque o evento em questão precisaria de um número muito grande de indivíduos participando dos testes clínicos, seja porque pode haver alteração de indicações por questões epidemiológicas ou novos dados científicos, por exemplo. Sempre que persistirem dúvidas em relação às informações contidas em bulas, deve-se consultar o médico de confiança, pois ele estará mais capacitado a entender e explicar as informações.

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Por que as vacinas são tão caras? Não é melhor gastar com o tratamento, já que não sei se ficarei doente por não estar vacinado?

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Última Atualização: 19/07/2017

Uma vacina, assim como a maioria dos medicamentos, leva anos, até décadas, desde o processo inicial de pesquisa até a produção e disponibilização no mercado, após aprovação pelos órgãos oficiais de Saúde. O valor cobrado pela dose corresponde não apenas ao custo de produção, distribuição, armazenamento e aplicação — um percentual refere-se ao valor investido em pesquisas para o desenvolvimento do produto até sua liberação para comercialização. Sem esse investimento, simplesmente seria inviável a produção de novas vacinas.

Em linhas gerais, os custos com tratamento de doenças são muito superiores aos da prevenção por meio de vacinas. Esses custos envolvem gastos com profissionais da Saúde, medicações, exames laboratoriais e, eventualmente internações hospitalares. Também deve-se levar em consideração a cessação de ganhos, ao analisarmos os dias de afastamento do trabalho, seja por doença ou para dar atenção a dependentes, como filhos ou pais. Muito importante também é lembrarmos a impossibilidade de mensurar, do ponto de vista financeiro, o sofrimento relacionado às doenças e eventuais complicações, com desfechos muitas vezes imprevisíveis.

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O governo pode obrigar que as crianças sejam vacinadas para frequentar a escola? E a escola pode?

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Última Atualização: 19/07/2017

São as seguintes as normas legislativas atuais que regem essa matéria:

  • Artigo 227 da Constituição Federal Brasileira e sua Emenda Constitucional n. 65, de 13/07/2010, que define: “É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
  • Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), definido pela Lei n. 8.069, de 13/07/1990, artigo 14, e que informa no Parágrafo único: “É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.”

As vacinas hoje recomendadas pelas autoridades sanitárias brasileiras estão definidas na Portaria n. 1.498, de 19/07/2013. As vacinas têm como finalidade evitar que as crianças contraiam doenças, suas complicações e até mesmo cheguem ao óbito. E também de evitar que as crianças não vacinadas, ao contraírem doenças, a transmitam para a população em geral. No entanto, essas leis não preveem qual a punição para sua infringência, e até hoje o número de situações de recusa de vacinação de filhos ou dependentes que chegou à Justiça é ínfimo.

Além disso, em condições normais, é muito discutível qualquer conduta que, em nosso país, dificulte ou impeça o acesso de uma criança à escola. Deve-se tentar sempre resolver este tipo de situação por meio do diálogo e da informação, e reservar qualquer medida mais drástica para situações de surtos ou epidemias, quando o afastamento temporário do convívio com os colegas da escola poderá representar medida de proteção à saúde tanto da criança não vacinada quanto das outras que com ela têm contato.

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A vacina pode causar doença?

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Última Atualização: 19/07/2017

Existem dois tipos básicos de vacinas: as inativadas (de vírus morto) e as atenuadas (de vírus enfraquecidos). As primeiras são produzidas por diferentes tecnologias que inativam os gentes infecciosos — geralmente são usados partes destes agentes, sem conteúdo genético, ou seja, sem vida. Portanto, não há qualquer possibilidade de causarem doença. Já as vacinas atenuadas são produzidas de forma a enfraquecer a ação do agente agressor. Ao serem administradas, ele se multiplica no organismo o suficiente para estimular uma resposta imunológica adequada e segura. Porém, a pessoa pode, ocasionalmente, apresentar reações semelhantes às da doença, só que muito brandas.

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Uma pessoa pode pegar uma doença mesmo tendo sido vacinada contra ela?

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Última Atualização: 19/07/2017

De maneira geral, após completar corretamente o esquema de vacinação, a pessoa fica protegida da doença contra a qual a vacina oferece proteção.  Porém, nenhuma vacina é 100% efetiva. Os fatores que influenciam nos níveis ideais de proteção são:

Inerentes às vacinas

  • Cadeia de frio – a vacina deve ser mantida em temperatura adequada (entre 2º e 8º) desde sua fabricação até o momento da aplicação, passando pelo processo de transporte.
  • Esquemas recomendados – deve-se seguir o esquema de dose, via de administração e intervalos adequados para cada vacina/faixa etária.

Inerentes ao organismo que recebe a vacina

  •  idade;
  •  doença de base ou intercorrente;
  •  tratamento imunossupressor.

Em relação à vacina, quando se diz que sua efetividade vacinal é de 80%, por exemplo, significa que há a possibilidade de falha na resposta em 20% das pessoas vacinadas, que podem contrair a doença. Vale ressaltar que algumas vacinas não conseguem evitar a doença por completo, mas amenizam sua gravidade e têm como propósito prevenir as complicações. Um exemplo é a vacina influenza quando aplicada em grupos de risco, como os idosos e os portadores de doenças crônicas – a pessoa pode contrair a influenza, mas a vacinação adequada reduzirá de modo significativo o risco de complicações da doença, como internações ou até mesmo o óbito.

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Quando leio as bulas das vacinas, encontro substâncias que não sei para que servem, com nomes estranhos. Algumas são tóxicas? Como posso ter certeza de que são seguras?

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Última Atualização: 19/07/2017

Em geral, a bula de qualquer medicamento ou vacina deve explicitar a possível toxicidade de alguma substância nele contida. Seu médico ou um especialista em imunizações poderá lhe fornecer todas as informações necessárias para que haja tranquilidade.

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Se todos os amigos de meu filho são vacinados, ele não fica protegido por imunidade de rebanho? Por que, então, eu preciso colocar meu filho em risco de ter reações, se todas as crianças com quem ele convive estão vacinadas?

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Última Atualização: 19/07/2017

Em primeiro lugar, seria um ato extremamente egoísta deixar para as outras crianças o risco de reação para a proteção de rebanho de seu filho. Em segundo lugar, essa proteção não será completa. Com o passar dos anos, havendo acúmulo de não vacinados, é bem possível a ocorrência de um surto entre eles quando da introdução, em seu ambiente, de doença para a qual não estão protegidos.

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Os argumentos utilizados por grupos ‘antivacinas’ estão corretos?

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Última Atualização: 19/07/2017

Não estão, e é fácil identificar isso. Observe: graças às vacinas, a chance de você conhecer alguém que tenha contraído paralisia infantil (poliomielite) é quase zero. As vacinas também foram responsáveis pela erradicação da varíola em todo o planeta, e da rubéola nas Américas; e pelo controle do sarampo, da difteria e do tétano (inclusive neonatal), apenas para citar alguns exemplos. Elas também possibilitaram enorme redução no número de casos de meningites causadas por bactéria.

Outro efeito produzido pelas vacinas é a redução na mortalidade, não apenas de crianças, mas também de adultos e idosos, o que tem impactado positivamente a qualidade e a expectativa de vida. Calcula-se que as vacinas, por si, tenham aumentado a média de vida, nos últimos dois séculos, em cerca de 30 anos. Em breve teremos vacinas para dengue e malária e, em um intervalo de tempo um pouco mais longo, para Aids. É impossível fechar os olhos a essas conquistas!

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Todas as informações que circulam na internet sobre vacinas são seguras?

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Última Atualização: 19/07/2017

Infelizmente, não. A internet nos oferece um universo de possibilidades, com acesso a conteúdos produzidos em todo o mundo, mas nem tudo é sério, nem tudo é confiável. A disseminação de informações de forma precipitada, não conclusiva, não consolidada, é constante e pode causar grandes impactos, principalmente quando envolve equívocos. Na área da Saúde, alguns pontos básicos devem ser considerados ao se consultar informações na rede:

  • Priorizar a busca em sites de órgãos oficiais.
  • Acessar informações de sociedades científicas, instituições tradicionais de competência e seriedade reconhecidas.
  • Sempre consultar mais de uma fonte de informação.
  • Em casos polêmicos, aprofundar o conhecimento dos argumentos de todas as partes envolvidas, buscando identificar os possíveis conflitos de interesses.
  • Identificar se o conteúdo oferece referências das fontes de informação, se segue os padrões científicos baseados em evidência.
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As vacinas podem causar a Síndrome de Guillain-Barré (SGB)?

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Última Atualização: 19/07/2017

São raros os casos em que a SGB ocorreu dias ou semanas após a aplicação de vacinas como a que previne do tétano e da gripe (influenza). Desde 1976, muitos estudos têm sido realizados, mas até hoje não foi estabelecida relação de causa entre a síndrome e as vacinas, apenas coincidência temporal entre a vacinação e o posterior aparecimento de sintomas da SGB. O que se sabe de fato é que a chance de uma pessoa desenvolver SGB em decorrência da infecção pelo vírus da gripe (influenza), por exemplo, é muito maior do que pela vacina que protege da doença.

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Quais as causas da Síndrome de Guillain-Barré (SGB)?

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Última Atualização: 19/07/2017

Apesar de o fator desencadeante da SGB ser ainda desconhecido, em cerca de dois terços das pessoas que desenvolvem a síndrome os sintomas surgem dias ou semanas após a ocorrência de infecções diarreicas ou respiratórias. A que mais comumente precede a SGB é a diarreia causada pela bactéria Campylobacter jejuni. Ela também pode ocorrer após a gripe e outras infecções, como as que são causadas pelo vírus de Epstein Barr, por exemplo, mas esses casos são menos frequentes.

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O que é Síndrome de Guillain-Barré (SGB)?

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Última Atualização: 19/07/2017

A SBG é caracterizada por alterações no sistema nervoso  ̶  principalmente dos nervos periféricos  ̶  em decorrência de agressões pelo sistema imunológico, o que provoca fraqueza muscular e por vezes paralisia. Os sintomas podem durar algumas semanas ou vários meses. A maioria das pessoas se recupera totalmente, mas algumas ficam com sequelas motoras. Nos Estados Unidos, onde é realizada uma vigilância efetiva das síndromes neurológicas, são registrados de 3 mil a 6 mil casos por ano. Qualquer pessoa pode ser acometida por essa síndrome, mas o risco para quem tem mais de 50 anos é de duas a três vezes maior do que para os mais jovens.

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Por que nem todas as vacinas são gratuitas?

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Última Atualização: 20/04/2020

É impossível a qualquer governo – mesmo dos países mais ricos – oferecer gratuitamente todas as vacinas existentes, seja por questões econômicas ou de produção (abastecimento). Além disso, é preciso garantir o fornecimento contínuo da vacina de modo a alcançar as metas de cobertura vacinal (número de pessoas protegidas), o que em um país de dimensões continentais, como o Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, não é tarefa fácil.

Diante dessa realidade, os governos realizam estudos de custo-efetividade e custo-benefício para identificar quais vacinas representam maior impacto do ponto de vista da Saúde Pública e qual é a parcela da população que mais adoece com risco aumentado de gravidade. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) foi implantado em 1973 e é considerado um dos melhores no mundo. O calendário básico infantil do SUS oferece 12 vacinas, as quais previnem mais de 20 doenças. As demais vacinas licenciadas pelo Ministério da Saúde (MS) para uso no Brasil e disponíveis nos serviços privados de vacinação são igualmente importantes e devem ser consideradas na proteção de cada indivíduo.

A partir desse esforço conjunto entre o público e o privado é que conseguiremos alcançar taxas cada vez mais altas de prevenção de doenças infectocontagiosas.

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O que aconteceria se todas as pessoas parassem de tomar vacinas?

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Última Atualização: 19/07/2017

Em uma situação como essa, toda a população ficaria vulnerável (suscetível) a doenças que hoje são prevenidas por vacinas. Em alguns países da Europa, onde uma parcela da população não tem sido vacinada contra sarampo e rubéola nos últimos anos, está ocorrendo o ressurgimento destas doenças com importantes e nocivas consequências à Saúde Pública (surtos, gastos com tratamento e internações e até mesmo a morte).

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Por que tem vacina que precisa ser tomada durante toda a vida e tem vacina que não?

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Última Atualização: 19/07/2017

Porque algumas vacinas não geram proteção permanente, necessitando doses de reforço ao longo da vida para que os anticorpos – agentes de defesa – continuem em níveis adequados.

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O que são vacinas combinadas?

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Última Atualização: 19/07/2017

As vacinas combinadas são aquelas que oferecem proteção para mais de uma doença com a aplicação de uma única injeção. São exemplos: a tetraviral, que protege do sarampo, caxumba, rubéola e varicela; a penta bacteriana acelular, que oferece proteção para a poliomielite, difteria, tétano, coqueluche e Haemophilus; a hepatite A e B, que protege das duas hepatites; a hexa acelular, contra poliomielite, difteria, tétano, coqueluche, Haemophilus e hepatite B; a tríplice viral, que protege do sarampo, da caxumba e da rubéola; a tríplice bacteriana, contra difteria, tétano e coqueluche, entre outras.

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Existe alguma vacina que não pode ser tomada junto com outra? Por quê?

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Última Atualização: 19/07/2017

Sim. Há casos em que a aplicação conjunta pode gerar interferência na eficácia de uma ou de ambas as vacinas. Um exemplo são as vacinas febre amarela e sarampo, que preferencialmente devem ser aplicadas com um intervalo de 30 dias, exceto se o risco para as duas doenças for grande e não há tempo para esperar 30 dias – no caso de viagem para área onde haja ocorrência de ambas, por exemplo. Diante dessa situação, solicite que seu médico avalie o risco-benefício, ou seja, se é melhor garantir algum nível de proteção do que nenhum.

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Se eu esquecer de tomar alguma dose de vacina durante muito tempo, preciso recomeçar do zero o esquema de aplicação?

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Última Atualização: 19/07/2017

Não é necessário. O lema da vacinação é "dose dada é dose contada". Se foi feita uma dose há muito tempo, você deve continuar o esquema respeitando o intervalo entre as próximas doses. Por exemplo: para se proteger da hepatite B são necessárias três doses. Se foi feita apenas a primeira, você deve completar o esquema recebendo as duas doses restantes, independentemente do tempo transcorrido. Portanto, independentemente do tempo entre uma dose e outra, retoma-se o esquema vacinal a partir do momento que o mesmo foi interrompido.

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Se eu precisar comprovar que fui vacinado, mas não tiver a caderneta de vacinação, ou se eu não souber se já tomei determinada vacina, posso me vacinar novamente? Tomar doses a mais da mesma vacina causa algum mal?

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Última Atualização: 19/07/2017

O recomendado é refazer a vacinação. Não há problema em repetir doses, mas é aconselhável evitar aplicações em um curto período de tempo, para prevenir a ocorrência de eventos adversos (complicações indesejadas).

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Posso espaçar ou atrasar algumas vacinas para meu bebê não tomar tantas em um único dia?

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Última Atualização: 19/07/2017

Pode, porém sempre com orientação médica. O calendário é uma forma de organizar as vacinas por doses e faixas etárias preconizadas, o que não impede uma pequena variação. Você deve respeitar o número de doses para a faixa etária e o intervalo mínimo entre elas e prestar muita atenção ao prazo limite para aplicação de cada uma. A vacina só confere a proteção prevista quando todas as doses são aplicadas na quantidade e prazos determinados na bula.

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Já que meu bebê só fica em casa, posso começar a vaciná-lo mais tarde ou só quando ele for para escola?

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Última Atualização: 19/07/2017

Não espere. Você deve vaciná-lo nas idades descritas no calendário de vacinação, por várias razões: o bebê recebe, via placenta, alguns anticorpos da mãe, dependendo das doenças que ela já teve. Com o passar dos meses, a concentração desses anticorpos diminui, o que torna ainda mais relevante a vacinação para que ele fique protegido. Ademais, algumas doenças não fornecem anticorpos suficientes para serem transferidos ao bebê, que fica suscetível desde o nascimento.

É importante saber também que os calendários de vacinação baseiam-se em estudos que mostram as idades em que os bebês passam a estar mais suscetíveis a determinadas doenças. Um exemplo é a vacina que protege do sarampo: ela só é indicada após 1 ano de vida, porque até essa idade os bebês ficam protegidos pelos anticorpos maternos. O mesmo não acontece, por exemplo, com doenças como poliomielite, difteria, coqueluche, meningites e pneumonias. Por essa razão tais vacinas devem ser aplicadas o mais precocemente possível.

Vale destacar que o fato de a criança não ir à escola não reduz a zero o risco de adoecimento, pois os pais, avós, tios, babá, irmãos mais velhos, primos, entre outros, carregam na garganta vírus e bactérias que podem ser transmitidos, mesmo que eles não estejam doentes.

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Por que são necessárias tantas doses de uma mesma vacina no primeiro ano de vida?

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Última Atualização: 19/07/2017

Ao nascer, o bebê traz no sangue muitos anticorpos da mãe, transferidos durante a gravidez. Eles são importantes para a proteção enquanto o bebê não produz seus próprios anticorpos, contudo, os anticorpos herdados podem interferir na efetividade das vacinas. Daí a necessidade de várias doses no primeiro ano de vida. Além disso, a imaturidade do sistema imunológico da criança requer mais doses de vacinas para se obter uma boa resposta.

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Por que iniciar a vacinação de crianças tão cedo?

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Última Atualização: 19/07/2017

As crianças pequenas são as mais suscetíveis às doenças, uma vez que suas defesas imunológicas ainda não estão bem formadas. Logo, quanto mais cedo for iniciada a vacinação, mais cedo elas ficarão protegidas. O índice de mortalidade infantil caiu 77% no Brasil em 22 anos e as vacinas estão entre os recursos que mais contribuíram para esse resultado.

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O que é a imunidade natural do bebê e quanto tempo dura a proteção dos anticorpos que a mãe passa para ele?

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Última Atualização: 19/07/2017

O bebê nasce com o sistema imunológico imaturo. A produção de anticorpos e outros mecanismos de defesa contra agentes agressores da sua saúde vai ocorrer ao longo de seu desenvolvimento. Embora os anticorpos maternos transferidos via cordão umbilical ou leite materno possam proteger o bebê, essa proteção é variável, temporária e dependente de fatores como a imunidade natural da mãe e as vacinações que ela tenha recebido, variando também para cada doença que o bebê possa adquirir. Portanto, a proteção será mais duradoura e específica na medida em que o organismo do bebê produza os próprios anticorpos.

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A amamentação não consegue sozinha proteger o bebê?

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Última Atualização: 19/07/2017

Não de forma ampla e prolongada. A amamentação pode oferecer proteção direta por meio da transferência de anticorpos através do leite materno (desde que a mãe os tenha). Entretanto, essa proteção é temporária e limitada. Como nos primeiros meses de vida o organismo do bebê já tem condições de responder aos estímulos das vacinas, produzindo anticorpos específicos contra diversas doenças, é de fundamental importância vacinar, para que seu organismo desenvolva proteção de forma mais consistente e prolongada.

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A aplicação de muitas vacinas em um mesmo dia faz mal? Pode sobrecarregar o sistema imunológico?

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Última Atualização: 19/07/2017

Não. A aplicação conjunta de vacinas apropriadas para esse tipo de procedimento não implica risco para a saúde. Nosso organismo está preparado para responder de forma adequada, ou seja, para produzir os anticorpos que serão estimulados pelas vacinas.

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O que é a lactose, componente que aparece na formulação de algumas vacinas?

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Última Atualização: 19/07/2017

É o açúcar contido no leite e seus derivados. Pessoas que têm deficiência da enzima que digere este açúcar apresentam “intolerância à lactose”, o que pode provocar diarreia, vômitos e inchaço abdominal. Isso é diferente de alergia ao leite, condição em que a proteína (e não a lactose) contida no alimento e seus derivados é capaz de desencadear reações alérgicas que podem ser tão graves quanto a anafilaxia. É importante saber que a lactose presente em algumas vacinas não é capaz de causar os sintomas da inerrância, já que não é ingerida e, portanto, não precisa ser digerida.

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Mas as vacinas contêm mercúrio, não? Quais os problemas que o mercúrio pode causar?

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Última Atualização: 19/07/2017

O mercúrio é usado como conservante, sempre em pequenas quantidades, nos frascos que contêm várias doses de vacinas. O objetivo é evitar a contaminação por fungos, bactérias e outros microrganismos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) permite a utilização desse conservante por considerar o mercúrio seguro e não cumulativo, já que o organismo o elimina rapidamente após a aplicação da vacina. A título de curiosidade, a principal fonte de intoxicação de humanos por mércúrio são os peixes contaminados devido ao uso do metal na mineração.

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Vacina causa autismo e outros problemas do sistema nervoso? Como posso ter certeza de que as vacinas não causarão problemas no longo prazo?

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Última Atualização: 19/07/2017

As vacinas não causam autismo. Um estudo realizado entre 2001 e 2012, com mais de 95 mil crianças, demonstrou que não existe relação entre vacina e esse transtorno do desenvolvimento. Os resultados foram publicados na revista JAMA, da Associação Médica Americana. Mas existem vários outros estudos que também reforçam a importância e a segurança das vacinas.

Saiba mais:

O mercúrio presente nas vacinas causa autismo.

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Como posso ter certeza de que as vacinas são seguras?

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Última Atualização: 19/07/2017

Foi por meio das vacinas que conseguimos erradicar a varíola e controlar diversas doenças, como a poliomielite (paralisia infantil), o sarampo, a coqueluche e a difteria, entre outras. Isso comprova a eficácia das vacinas em promover proteção com segurança. Eventuais reações, como febre e dor local, podem ocorrer após a aplicação de uma vacina, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias. É importante saber também que toda vacina licenciada para uso passou antes por diversas fases de avaliação, desde os processos iniciais de desenvolvimento até a produção e a fase final que é a aplicação, garantindo assim sua segurança. Além disso, elas são avaliadas e aprovadas por institutos reguladores muito rígidos e independentes. No Brasil, essa função cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão do Ministério da Saúde (MS). E não é só isso. A vigilância de eventos adversos continua acontecendo depois que a vacina é licenciada. Isso possibilita continuar monitorando a segurança do produto.

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Tem doença que quase não acontece mais. Então, por que é preciso vacinar?

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Última Atualização: 19/07/2017

A continuidade da vacinação é importante exatamente para mantermos o status de controle ou erradicação de determinada doença em uma região. O mundo é imenso, mas as distâncias estão cada vez mais curtas devido às facilidades de deslocamento, e isso possibilita a circulação de agentes infecciosos até mesmo de um país para o outro, criando oportunidades para a reintrodução de antigas ameaças. Um exemplo é a poliomielite (paralisia infantil). Essa doença foi erradicada do Brasil na década de 1990 e, para que ela não seja reintroduzida, é preciso continuar vacinando as crianças.

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Conheço crianças que não tomaram vacinas e não adoecem. Por que devo, então, vacinar meus filhos?

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Última Atualização: 19/07/2017

Felizmente, muitas doenças, inclusive as graves, não acometem 100% dos indivíduos graças exatamente às vacinas. Isso porque quanto maior o número de pessoas vacinadas em uma comunidade, menor a chance das não vacinadas adoecerem. Contudo, é muito difícil – ou praticamente impossível – prever quem adoecerá e, principalmente, quem desenvolverá as formas mais graves das doenças. Portanto, vacinar é como um seguro, é proteção!

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Já que doenças como a catapora são leves, por que vacinar? Não é melhor deixar a doença se instalar?

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Última Atualização: 19/07/2017

Não. Todas as doenças infecciosas preveníveis por vacinas são potencialmente graves, com registro de hospitalizações, sequelas ou óbitos, mesmo a catapora. Também chamada de varicela, a catapora pode acometer qualquer pessoa não vacinada, e o risco de ocorrer a forma mais grave da doença aumenta com a idade, inclusive com possibilidade de hospitalização e complicações no sistema respiratório e neurológico, pneumonia e infecções de pele, entre outras. E mais: a doença requer afastamento das atividades cotidianas, para evitar a transmissão, o que, para jovens e adultos, pode significar perda de oportunidades preciosas. Há ainda outra questão: quem contrai catapora tem grande chance de desenvolver herpes zóster, principalmente após os 60 anos. Essa doença é causada pelo mesmo vírus — o varicela zóster — e provoca dor, em alguns casos incapacitante, e muito desconforto. Portanto, a falta da proteção oferecida pela vacina não deve ser considerada uma boa opção, seja para crianças, adolescentes ou adultos.

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Algumas doenças só acontecem uma vez. A catapora, por exemplo: quem ‘pega’, nunca mais vai ter catapora. As vacinas também protegem tanto assim?

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Última Atualização: 19/07/2017

Nem toda doença gera proteção para sempre. O mesmo ocorre com as vacinas. Algumas geram proteção para a vida toda, como as vacinas hepatite A, sarampo, caxumba e hepatite B, por exemplo. Outras vacinas necessitam de doses periódicas de reforço – como a difteria, o tétano e a coqueluche. Mas toda doença infectocontagiosa, mesmo as que geram proteção permanente, oferece risco de complicações que podem deixar sequelas e levar algumas pessoas a necessitarem de internação, com possibilidade de óbito. Esse risco as vacinas não oferecem.

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Todos nós reagimos da mesma forma às vacinas?

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Última Atualização: 19/07/2017

A vacinação é uma imunização ativa, isso é, depende da resposta do sistema imunológico de cada indivíduo. A grande maioria das pessoas saudáveis responde adequadamente à vacina, mas uma minoria pode não ficar protegida. Em geral, quanto mais jovem, melhor é resposta do sistema imunológico. Já as pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidas tendem a apresentar uma resposta menos eficiente. Além disso, pessoas imunodeprimidas e gestantes (pelo risco de infecção do feto) não podem receber vacinas vivas atenuadas, devido ao risco teórico de desenvolverem a doença.

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O que são vacinas e como agem no organismo?

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Última Atualização: 19/07/2017

As vacinas são o meio mais seguro e eficaz de nos protegermos contra certas doenças infecciosas, e são obtidas a partir de partículas do próprio agente agressor, sempre na forma atenuada (enfraquecida) ou inativada (morta).

Quando nosso organismo é atacado por um vírus ou bactéria, nosso sistema imunológico — de defesa — dispara uma reação em cadeia com o objetivo de frear a ação desses agentes estranhos. Infelizmente, nem sempre essa ‘operação’ é bem-sucedida e, quando isso ocorre, ficamos doentes.

O que as vacinas fazem é se passarem por agentes infecciosos de forma a estimular a produção de nossas defesas, por meio de anticorpos específicos contra o “inimigo”. Assim, elas ensinam o nosso organismo a se defender de forma eficaz. Aí, quando o ataque de verdade acontece, a defesa é reativada por meio da memória do sistema imunológico. É isso que vai fazer com que a ação inimiga seja muito limitada ou, como acontece na maioria das vezes, totalmente eliminada, antes que a doença se instale.

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