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Índice
Fiocruz/Universidade de Oxford/AstraZeneca
O que previne:
A COVID-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2.
Dados sobre eficácia (Brasil, Reino Unido e África do Sul):
- Geral: 70,42% (IC 95: 54,84-80,63%)
- Duas doses plenas: 62,10% (IC95,84%:39,96%-76,08%)
- Meia dose + dose plena: 90,05% (IC95,84%:65,84%-97,10%)
- Não há informações suficientes para afirmar que a vacina é capaz de prevenir a infecção e a transmissão.
- Também não se sabe se imunocomprometidos, incluindo sob vigência de tratamento imunossupressor, desenvolverão a mesma resposta à vacina que indivíduos imunocompetentes.
Do que é feita:
A vacina contém partículas virais do vetor adenovírus recombinante de chimpanzé, deficiente para replicação (ChAdOx1), que expressa a glicoproteína SARS-CoV-2 Spike (S), além dos excipientes: L-Histidina, cloridrato de L-histidina monoidratado, cloreto de magnésio hexaidratado, polissorbato 80, etanol, sacarose, cloreto de sódio, edetato dissódico di-hidratado (EDTA) e água para injetáveis. Este produto contém organismos geneticamente modificados (OGMs).
Indicação:
Vacina para uso em homens e mulheres a partir de 18 anos.
Em um primeiro momento, diante de escassez de vacinas e da necessidade de minimizar os impactos da pandemia, o PNI definiu os grupos de riscos a serem vacinados.
Para informações detalhadas sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 e os grupos contemplados pelo Ministério da Saúde, clique aqui.
Contraindicação:
- Alergia a qualquer um dos componentes presentes na vacina.
- História de anafilaxia após dose anterior da vacina
Precauções para a vacinação:
- Gravidez e lactação: A vacinação com a vacina COVID-19 (recombinante) não é recomendada durante a gravidez e a amamentação, pois os dados são insuficientes para fundamentar um risco associado com a vacina. No entanto, diante da situação epidemiológica, é necessário avaliar se os benefícios da vacinação superam os riscos potenciais. A decisão deve ser compartilhada entre a paciente e o médico.
Esquema de doses:
Duas doses de 0,5 ml, com intervalo entre 4 e 12 semanas.
A orientação é a de que o esquema vacinal seja continuado sempre com o mesmo fabricante.
Via de aplicação:
Intramuscular, no músculo deltoide.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
- Antes da vacinação, é preciso questionar a mulher sobre a possibilidade de gravidez. A decisão de vacinar a gravida deve ser compartilhada entre o seu médico e a gestante.
- A vacinação deve ser postergada na presença de enfermidade febril aguda grave.
- Quadros infecciosos mais leves como um resfriado e/ou febre de baixo grau não devem retardar a vacinação.
- Também é preciso saber sobre história de covid-19 nos últimos 30 dias.
- Compressas frias são indicadas para aliviar a reação no local da aplicação.
- Se necessário, analgésicos e/ou antipiréticos (por exemplo, produtos contendo paracetamol) podem ser usados para minimizar o desconforto.
- Qualquer evento adverso após a vacinação (EAPV), independentemente da gravidade, deve ser notificado.
- Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
- É recomendando um intervalo de 14 dias entre a administração da vacina COVID-19 e qualquer outra vacina, inclusive a de gripe.
Efeitos e eventos adversos:
Os eventos adversos mais comuns foram sensibilidade no local da injeção (> 60%); dor no local da injeção, cefaleia, fadiga (> 50%); mialgia e mal-estar (> 40%); estado febril, calafrios (> 30%); e artralgia, náusea (> 20%). A maioria das reações adversas foi de intensidade leve a moderada e usualmente resolvida dentro de poucos dias após a vacinação. Os eventos foram mais leves e menos comuns em idosos (idade igual ou acima 65 anos). Da mesma forma, frequência e a intensidade dos eventos foram menores na segunda dose.
Onde pode ser encontrada:
- Nos locais definidos pelas secretarias municipais de saúde, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS); equipes volantes em hospitais e instituições de longa permanência; drive-throughs; entre outros e de acordo com cronograma local.
Observação: até o momento não há previsão da disponibilidade desta vacina no setor privado no Brasil.
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Instituto Butantan/Sinovac (CoronaVac)
O que previne:
A COVID-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2.
Dados sobre eficácia (Brasil)
- Geral: 50,39% (IC95:35,26-61,98%)
- Formas leves (sem necessidade de assistência médica*): 77,96% (IC95:46,15-90,44%)
- Formas moderadas ou graves (exigem hospitalização**): não houve nenhum caso durante o estudo, mas os dados ainda não têm significância estatística (p=0,4967).
- Não há informações suficientes para afirmar que a vacina é capaz de prevenir a infecção e a transmissão.
*Categoria 3 da Organização Mundial da Saúde (OMS)
**Categorias 4 a 6 da OMS
Do que é feita:
Trata-se de uma vacina de vírus inteiro inativado, portanto não é capaz de causar a doença. É composta pelo antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2 e excipientes, como hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio, água para injetáveis e hidróxido de sódio.
Indicação:
Vacina para uso em homens e mulheres a partir de 18 anos.
Em um primeiro momento, diante de escassez de vacinas e da necessidade de minimizar os impactos da pandemia, o PNI definiu os grupos de riscos a serem vacinados.
Para informações detalhadas sobre o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19 e os grupos contemplados, clique aqui.
Contraindicação:
- Alergia a qualquer um dos componentes presentes na vacina.
- História de anafilaxia após dose anterior
Grupos com precaução para a vacinação:
- Gestantes: a segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas em grávidas, mas estudos em animais não demonstraram risco de malformações. A vacinação de gestantes pertencentes a grupos prioritários pode ser realizada após criteriosa avaliação médica dos riscos e benefícios. A decisão deve ser compartilhada entre a paciente e o profissional.
No caso de vacinação inadvertida, a grávida deve ser tranquilizada, informada sobre a baixa probabilidade de risco e encaminhada para o acompanhamento pré-natal de rotina. É necessário notificar a ocorrência como erro de imunização no sistema e-SUS Notifica, para fins de controle e monitoramento de ocorrência de eventos adversos.
Eventos adversos que porventura aconteçam com a gestante após a vacinação devem ser notificados, assim como quaisquer eventos adversos com o feto ou com o recém-nascido até 6 meses após o nascimento. Puérperas e lactantes pertencentes aos grupos prioritários devem ser vacinadas normalmente com qualquer uma das vacinas.
- Pacientes que usam imunoglobulina humana devem ser vacinados com pelo menos um mês de intervalo.
- Assim como ocorre com outras aplicações intramusculares, deve haver cautela na aplicação da vacina em pessoas com trombocitopenia, coagulopatias ou em vigência de terapia anticoagulante, uma vez que nesses indivíduos pode ocorrer sangramento e hematoma após a administração.
- Pessoas que já tiveram COVID-19 devem ser vacinadas desde que estejam restabelecidas e tenham se passado pelo menos quatro semanas do início dos sintomas ou do resultado positivo no exame RT-PCR.
- Imunossuprimidos: como toda vacina inativada, a CoronaVac é geralmente utilizada com segurança em pessoas imunossuprimidas, inclusive em tratamento de câncer. Ainda assim, a decisão de vacinar deve ser individualizada, compartilhada entre o paciente e o(a) médico(a) que o acompanha.
Esquemas de doses:
Duas doses, com intervalo de duas a quatro semanas.
A orientação é a de que o esquema vacinal seja continuado sempre com o mesmo fabricante.
Via de aplicação:
Intramuscular, na região deltoide.
Cuidados antes, durante e após a vacinação:
- Antes da vacinação é preciso questionar a mulher sobre a possibilidade de gravidez. A decisão de vacinar a grávida deve ser compartilhada entre o médico e a gestante.
- Verificar histórico de COVID-19. Se houver, é necessário aguardar o completo restabelecimento e no mínimo quatro semanas após o início dos sintomas (ou do primeiro resultado positivo no exame de RT-PCR).
- Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.
- Compressas frias podem ser usadas para aliviar eventuais reações no local da aplicação.
- Qualquer evento adverso após a vacinação (EAPV), independentemente da gravidade, deve ser notificado.
- Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.
- É recomendando um intervalo de 14 dias entre a administração da vacina COVID-19 e qualquer outra vacina, inclusive a de gripe.
Efeitos e eventos adversos:
Os estudos demonstraram que a vacina tem um bom perfil de segurança. A frequência geral de ocorrências de eventos adversos solicitados (locais e sistêmicos) até sete dias após a segunda dose foi de 50,8% nos adultos de 18 a 59 anos e de 36,4% nos idosos – maiores de 60 anos.
A reação mais comum observada nos dois grupos foi dor no local da aplicação, que ocorreu em 40,1% dos adultos e 27,8% dos idosos. Outros eventos adversos muito comuns e comuns foram cefaleia, fadiga, febre, mialgia, calafrios, anorexia, diarreia, náusea, tosse, artralgia, prurido, rinorreia e congestão nasal, além de eventos locais como prurido, eritema e edema.
Não ocorreu nenhum evento adverso grave.
Onde pode ser encontrada:
- Nos locais definidos pelas secretarias municipais de saúde, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS); equipes volantes em hospitais e instituições de longa permanência; drive-throughs; entre outros, de acordo com cronograma local.
Observação: até o momento não há previsão da disponibilidade desta vacina no setor privado no Brasil
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Janssen Pharmaceuticals/Johnson & Johnson
Conteúdo em produção.
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Pfizer/BioNTech
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