São inúmeras as infecções causadas por água e alimentos contaminados. A febre tifoide está entre elas e pode ser evitada com vacina. Ocorrências dessa natureza são facilitadas por um sistema sanitário deficiente, más condições de higiene e baixa condição socioeconômica. Pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas é mais frequente em países do sudeste asiático e África.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas em 2014, contabilizaram 21 milhões de casos e 222 mil mortes no mundo decorrentes da febre tifoide. No Brasil, ainda se observam alguns registros. Normalmente são surtos isolados nas regiões Norte e Nordeste. Entre 2000 e 2015, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou 5.503 casos confirmados, dos quais apenas 53 ocorreram em 2015 — o que demonstra que as ocorrências vêm se tornando cada vez menos comuns.

A doença se caracteriza por febre prolongada, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, constipação intestinal ou diarreia. A maior parte dos casos evolui bem.

Transmissão:

A doença é causada pela bactéria Salmonella typhi, transmitida geralmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados.

O tratamento requer uso de antibiótico. Algumas pessoas, mesmo quando tratadas adequadamente, podem tornar-se portadoras crônicas da bactéria alojada na vesícula biliar, onde permanece por muito tempo sendo eliminada periodicamente, o que contribui para infectar outras pessoas.

O Brasil dispõe de vacina para febre tifoide, mas ela não é recomendada de rotina. Sua indicação deve ser considerada para viajantes que se dirigem às áreas de risco e lá permanecerão por tempo prolongado.

Vacina disponível:

Febre tifoide

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