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Catapora (varicela)

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Última Atualização: 27/05/2019

Há quem diga que é melhor pegar catapora para “ficar livre da doença”. Grande engano! Em crianças, a catapora costuma ser benigna, mesmo assim causa bastante incômodo. Fazer os pequenos não coçarem as lesões é uma missão quase impossível, e a prática pode provocar feridas e desencadear infecção bacteriana. Pneumonia e o comprometimento do sistema nervoso são outras complicações — felizmente, raras — e podem levar à internação. Em adolescentes e adultos o quadro costuma ser mais crítico, sem falar na questão estética e nas oportunidades perdidas por conta da quarentena que deve ser imposta aos doentes pelo alto risco de transmissão.

A infecção, prevenível por vacina, é causada pelo vírus Varicela zoster (da catapora), é altamente contagiosa e fácil de ser diagnosticada devido às erupções características na pele. Elas surgem como manchinhas vermelhas por todo o corpo, coçam e evoluem para vesículas (bolhas) até nas mucosas (boca e região genital), mas não ao mesmo tempo. Isso faz com que a pessoa apresente erupções em diversas fases: manchas, bolhas e crostas. Também podem ocorrer febre, mal-estar, dor no corpo e na cabeça. Além disso, quando a pessoa se infecta, esse vírus fica “adormecido” no organismo. Embora não vá mais causar catapora, poderá, no futuro, principalmente a partir dos 50 anos, provocar o herpes zóster, mais conhecido como cobreiro.

Transmissão:

A catapora é transmitida pelo contato com saliva ou secreções respiratórias, lesões de pele e mucosas e objetos contaminados.

Como o vírus tem incubação relativamente longa (de 14 a 16 dias, podendo variar de dez a 20 dias), pode-se fazer a vacinação pós-exposição até 72 horas após o primeiro contato com a pessoa doente. A infecção confere imunidade para toda a vida, e quem não teve a doença ou ainda não foi vacinado precisa receber duas doses da vacina para se proteger.

Números da catapora no Brasil - Registros entre 2012 e 2017

 

Vacinas disponíveis:

  • Varicela
  • Quádrupla viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)

Saiba mais:

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/776-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/varicela-herpes-zoster/11497-situacao-epidemiologica-dados (último acesso em 06/07/17)

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Caxumba

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Última Atualização: 07/10/2020

Também conhecida como papeira, essa virose prevenível por vacina é mais frequente na infância e produz imunidade. O sintoma mais característico, presente em 65% dos casos, é o inchaço nas bochechas e na mandíbula, produzido pelo aumento das glândulas salivares. A doença causa febre, dor de cabeça e pode acometer outras glândulas como o testículo, o que, em episódios mais graves, leva até mesmo à esterilidade. Além disso, uma em cada dez pessoas pode desenvolver meningite viral (inflamação das membranas do cérebro).

A vacinação em massa ajudou a reduzir significativamente os antes frequentes surtos de caxumba, capazes de atingir até 85% dos adultos não imunizados. É interessante destacar que a enfermidade é mais grave no grupo, mas, ainda assim, 33% dos infectados não apresentam sintomas.

Infelizmente, apesar do controle possibilitado pela vacinação, vimos o número de surtos aumentar no Brasil nos últimos anos. A explicação provável para o crescimento é a grande quantidade de jovens adultos que não foram vacinados na infância porque a vacina tríplice viral não fazia parte da rotina de vacinação ou por não terem participado das campanhas instituídas pelo Ministério da Saúde.

É importante destacar que pessoas vacinadas podem adoecer durante surtos, que não são raros, visto que a eficácia da vacina após a aplicação das duas doses recomendadas é de 80%-90%. As chances de surtos e de infecção de vacinados, no entanto, caem muito se todos — incluindo adolescentes e adultos — se imunizarem. Quanto maior a cobertura vacinal, menor a circulação de vírus no ambiente.

Transmissão:

Causada pelo Paramyxovirus, a caxumba é transmitida pelo contato com gotículas de saliva da pessoa infectada.

Vacinas disponíveis:

  • Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
  • Quádrupla viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela)
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Coqueluche (pertussis)

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Última Atualização: 08/11/2021

Quem já ouviu o som produzido por bebês com coqueluche não esquece (veja o vídeo). A sequência de tosse seca é intercalada pela ingestão de ar, o que provoca uma espécie de guincho ou chiado. Quando ocorre repetidas vezes e de modo intenso, pode fazer com que a criança apresente coloração azul-arroxeada (cianose) pelo prejuízo da oxigenação do sangue que estas crises causam. Além da respiração, esse processo também prejudica a alimentação.

A coqueluche, doença prevenível por vacina, pode causar ainda pneumonia, convulsões, comprometimento do sistema nervoso e morte. Quanto mais novo é o bebê, mais grave é a doença, que muitas vezes exige internação em Unidade de Tratamento Intensivo. Em adultos, pode parecer um resfriado, sem muitos sintomas.

Transmissão:

Também conhecida como “tosse comprida”, a coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que vive na garganta das pessoas, mesmo que com poucos sintomas, e é transmitida de uma pessoa para a outra por gotículas de saliva ao falar, tossir ou espirrar.

A maior parte das ocorrências e todos os casos fatais são em crianças com menos de 1 ano (principalmente nos primeiros 6 meses de vida), ainda não vacinadas ou que não receberam pelo menos três doses da vacina. O Ministério da Saúde (MS) informa que de 1999 a 2013 o número de casos confirmados passou de 3.036 para 6.368. Em 2015, foram confirmados 2.955 casos, dos quais 62,6% ocorreram em menores de 1 ano de idade — a grande maioria menores de 6 meses, ou seja, pessoas que ainda não puderam completar a imunização primária.

Para controlar essa situação é importante vacinar o bebê e todas as pessoas que convivem com ele, começando pela vacinação da gestante, para que ela possa transferir, através da placenta, os anticorpos que protegerão o recém-nascido nos primeiros meses, até que se complete o esquema de vacinação (por volta do sétimo mês de vida). A vacinação de quem convive com o bebê constitui a chamada “Estratégia Cocoon” (casulo, em inglês), que vale também para outras doenças preveníveis por vacinas.

coqueluche incid x cob brasil 1990 2017
Incidência x cobertura vacinal, de 1990 a 2017

Vacinas disponíveis:

  • DTPw-HB/Hib (tríplice bacteriana de células inteiras combinada às vacinas hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPw (tríplice bacteriana de células inteiras)
  • DTPa-VIP/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPa-VIP-HB/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada, hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPa (tríplice bacteriana acelular)
  • dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto)
  • dTpa-VIP (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto combinada à vacina poliomielite inativada)

Acesse aqui as informações sobre a situação da coqueluche no Brasil entre 1990 e 2016:

http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/635-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/coqueluche/11196-situacao-epidemiologica-dados (último acesso em 06/07/17)

Saiba mais:

http://portalsaude.saude.gov.br/images/ppt/2017/junho/09/Gr--fico-Coqueluche-2016.ppt (último acesso em 06/07/17)

 

 

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Dengue

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Última Atualização: 07/10/2020

Doença infecciosa de grande impacto na saúde coletiva, a dengue é registrada na maioria dos países das regiões tropicais e subtropicais. Estima-se que ocorram anualmente cerca de 100 milhões de episódios da doença em todo o mundo, levando a internações e óbitos. Os surtos, que muitas vezes surgem de forma imprevisível, têm o potencial de sobrecarregar os sistemas público e privado de saúde.

Existem quatro sorotipos do vírus (DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4). Em geral, um predomina a cada ano, mas é muito difícil saber de antemão qual deles será.

A doença apresenta período de incubação de quatro a dez dias (média de cinco a seis dias). A infecção pode ser assintomática ou causar um amplo espectro de quadros clínicos, desde formas pouco sintomáticas até quadros graves, com ou sem hemorragia.

Normalmente, o primeiro sintoma é a febre alta (39° a 40°C) de início súbito, durando de dois a sete dias, podendo ser acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e prurido cutâneo. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Nessa fase inicial, pode ser difícil diferenciá-la de outras doenças febris.

Geralmente, entre o terceiro e o sétimo dia da doença, ocorre uma diminuição ou desaparecimento da febre e alguns casos evoluem para a recuperação e cura; outros, porém, podem apresentar sinais de alarme, evoluindo para as formas graves da doença. Os principais são: dor abdominal intensa e contínua, vômito persistente, sangramento de mucosas (nariz, gengivas), hipotensão, letargia, sonolência ou irritabilidade e tontura. Na presença destes sinais, procurar atendimento médico é extremamente importante.

Não existem medicamentos específicos para combater o vírus. O tratamento visa ao controle dos sintomas e estabilização do paciente.

Transmissão

Quando uma fêmea do mosquito Aedes aegypti pica uma pessoa infectada, o vírus da dengue que circula no sangue é ingerido, infecta o mosquito e pode ser transmitido para outras pessoas que forem picadas. O mosquito contaminado é capaz de disseminar a doença durante todo seu ciclo de vida (cerca de seis a oito semanas).

Casos de transmissão vertical (da gestante para o feto) e por transfusão sanguínea já foram registrados.

Vacinas disponíveis

Dengue

Saiba mais

http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/outubro/26/2018-049.pdf  (último acesso em 26/10/2018)

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Difteria

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Última Atualização: 08/11/2021

O surgimento de placas esbranquiçadas nas amígdalas ou laringe, febre e calafrios podem ser sintomas da difteria. Essa doença, prevenível por vacina, é também conhecida como “crupe”. Ela é causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que vive na boca, garganta e nariz da pessoa infectada e produz uma toxina que pode gerar graves complicações, como a insuficiência cardíaca e a paralisia.

Transmissão:

A difteria é transmitida por via respiratória, em gotículas de secreção eliminadas durante a tosse, o espirro ou a fala, mesmo quando o portador da bactéria não apresenta sintomas, processo que pode durar mais de seis meses. Pessoas não vacinadas, de qualquer idade, raça ou sexo, podem contrair a doença, ainda que já tenham se infectado anteriormente. Por essa razão é importante se vacinar a cada dez anos.

Para o controle da difteria, é preciso que pelo menos 80% da população esteja vacinada. A doença é mais frequente em regiões com situação sanitária deficiente e maior índice de aglomeração de pessoas, onde geralmente há baixa cobertura vacinal. No entanto, países desenvolvidos, com adequada cobertura, também registram ocorrências.

A vacina é a única forma eficiente de prevenção e está indicada a partir dos 2 meses de vida, com reforços a cada dez anos, inclusive para adolescentes, adultos e idosos.

situacao epidemiologica difteria brasil 2015
Segundo registros dos dados do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), no Brasil, em 2015, foram notificados 101 casos suspeitos de difteria. As regiões Nordeste (48,5%) e Sudeste (25,7%) notificaram maior número de casos suspeitos da doença.

difteria incid x cob brasil 1990 2017

Vacinas disponíveis:

  • DTPw-HB/Hib (tríplice bacteriana de células inteiras combinada às vacinas hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPw (tríplice bacteriana de células inteiras)
  • DTPa-VIP/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPa-VIP-HB/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada, hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPa (tríplice bacteriana acelular)
  • dTpa (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto)
  • dTpa-VIP (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto combinada à vacina poliomielite inativada)
  • DT (dupla bacteriana infantil)
  • dT (dupla bacteriana do tipo adulto)

Saiba mais:

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/julho/06/BR-Dif-Informe-2015-.pdf (último acesso em 06/07/2017)

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Doença meningocócica (DM)

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Última Atualização: 26/10/2020

A meningite meningocócica (infecção das membranas que recobrem o cérebro) certamente está entre as doenças imunopreveníveis mais temidas. Ela é causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo) e é mais grave quando atinge a corrente sanguínea, provocando meningococcemia — infecção generalizada. De 1.500 a mais de 3 mil brasileiros são acometidos todos os anos. Pessoas não vacinadas de qualquer idade são vulneráveis, mas no Brasil a DM é mais frequente entre crianças com até 5 anos.

Cinco tipos (sorogrupos) de meningococo causam a maioria dos casos de DM. São eles: A, B, C, W e Y. A importância de cada um varia conforme o país ou região, e também ao longo do tempo. O sorogrupo mais frequente no Brasil é o C, razão pela qual a vacina foi incluída em2010 no calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações(PNI). Desde então o número de casos de todos os tipos de meningite caiu quase três vezes no país, e o de casos do tipo C caiu quase quatro vezes. O sorogrupo B é hoje o mais predominante entre crianças. Em todas as faixas etárias é o segundo, atrás do C e à frente do W e do Y. O tipo A não acontece mais no Brasil.

A vacinação é a principal forma de prevenção da doença meningocócica. As vacinas são seguras e eficazes (em média, mais de 95% dos vacinados ficam protegidos), mas hoje se sabe que a proteção gerada pelas vacinas conjugadas (meningocócica C e ACWY) não é para toda a vida. O mesmo acontece com quem teve a doença, ou seja, a quantidade de anticorpos cai ao longo do tempo e o indivíduo deixa de estar protegido, daí a importância das doses de reforço, conforme as recomendações das sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm) e Pediatria (SBP).

A SBIm e a SBP recomendam, sempre que possível, o uso da vacina meningocócica conjugada ACWY. O esquema deve ser iniciado na rotina aos 3 meses de idade, com duas doses (intervalo de dois meses) e reforços entre os 12 e 15 meses; aos 5 anos e aos 11 anos de idade. Quando há atraso no início do esquema, o número de doses e o intervalo entre elas pode variar, dependendo da vacina utilizada.

Além disso, é importante a aplicação da vacina meningocócica B, igualmente recomendada para crianças a partir de 3 meses e para adolescentes. O esquema varia de acordo com a idade de início da vacinação.  Esta vacina pode ser aplicada no mesmo momento em que a vacina meningocócica ACWY (veja https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf).

Crianças e adolescentes de qualquer idade que não tenham sido vacinados anteriormente também podem se proteger com as vacinas ACWY e B. O número de casos em adultos não justifica a inclusão no calendário de rotina. Entretanto, a administração deve ser considerada em situações de risco epidemiológico, como surtos ou viagens para áreas onde a enfermidade é endêmica.

Transmissão:

O meningococo é transmitido por meio de secreções respiratórias e da saliva, durante contato próximo ou demorado com o portador, especialmente entre pessoas que vivem na mesma casa. Felizmente, essa bactéria não é tão contagiosa como o vírus da gripe, por exemplo, e não há transmissão por contato casual ou breve, ou simplesmente por respirar o ar onde uma pessoa com a doença tenha estado. Já os ambientes com a glomeração de pessoas oferecem maior risco de transmissão e contribuem para desencadear surtos.

Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), cerca de uma em cada dez pessoas (dependendo da idade, até mais) é portadora do meningococo no nariz ou na garganta, sem apresentar qualquer sintoma.

Fontes: CDC e OMS (último acesso em 06/07/17)

Certas condições aumentam o risco para a doença meningocócica, tais como a ausência de baço (ou mal funcionamento desse órgão) e determinadas deficiências da imunidade, inclusive causadas por tratamentos imunossupressores. Alguns países, principalmente da África, oferecem alto risco de transmissão do meningococo, sendo importante que viajantes se previnam com vacinas.

A evolução da DM é muito rápida, com o surgimento abrupto de sintomas como febre alta e repentina, intensa dor de cabeça, rigidez do pescoço, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade à luz (fotofobia) e confusão mental. A disseminação do meningococo pelos vasos sanguíneos pode produzir manchas vermelhas na pele (petéquias, equimoses) e até necroses que podem levar à amputação do membro acometido. O risco de morte pela doença é alto: 10% a 20%, podendo chegar a 70%, se a infecção for generalizada (meningococcemia). Entre os sobreviventes, cerca de 10% a 20% ficam com sequelas como surdez, cegueira, problemas neurológicos, membros amputados. O tratamento é feito com antibióticos e outras medidas de preservação do equilíbrio do organismo, em Unidade de Terapia Intensiva isolada.

Doença meningocócica
Principais sintomas Febre alta e repentina, intensa dor de cabeça, rigidez do pescoço, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade à luz (fotofobia) e confusão mental
Risco de morte 10% a 20%
Possíveis sequelas Surdez, cegueira, problemas neurológicos, membros amputados = 10%-20% dos sobreviventes
Principal forma de prevenção Vacinação.

Vacinas disponíveis:

  • Meningocócica C conjugada
  • Meningocócica conjugada quadrivalente ACWY
  • Meningocócica B

Saiba mais:

Perguntas e respostas sobre meningites

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Doença pneumocócica (DP)

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Última Atualização: 07/10/2020

Responsável por infecções nos pulmões e ouvidos, por meningite e infecções do sangue (bacteremia e sepsis), a doença pneumocócica é prevenível por vacina. Ela é mais comum no inverno e, frequentemente, se associa à gripe, agravando o quadro. A DP é provocada pela bactéria pneumococo (Streptococcus pneumoniae), causa mais comum de doenças graves em crianças menores de 5 anos — posto que era ocupado por outra bactéria, a Haemophilus influenzae tipo b (Hib), fortemente combatida com a vacinação.

Muitas vezes se fala de “doença pneumocócica invasiva”. Isso quer dizer que a bactéria invadiu partes do corpo geralmente livres de microrganismos, como a corrente sanguínea (bacteremia) e os tecidos e fluidos que rodeiam o cérebro e medula espinhal (meningite). Quando isso acontece, é geralmente muito grave, provoca hospitalização e até a morte.

Qualquer pessoa pode ter doença pneumocócica, mas a idade e certas condições clínicas são os principais fatores de risco. Crianças menores de 5 anos (mais ainda as menores de 2 anos), idosos e pessoas com doenças como Aids, anemia falciforme, diabetes; asplenia (por retirada cirúrgica do baço ou por doenças que afetam o funcionamento desse órgão); com doença do coração ou do pulmão, são muito mais propensas a adoecerem de forma grave e até fatal.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a DP é responsável por 15% de todas as mortes de crianças nessa faixa etária em todo o mundo. É também a maior causa de mortalidade infantil por doença prevenível por vacinas. Entre adultos a partir dos 50 anos e, principalmente a partir dos 60 anos de idade, a pneumonia pneumocócica também é uma das principais causas de internação e morte.

O Streptococcus pneumoniae é o agente infeccioso que mais comumente causa pneumonia bacteriana em crianças e adultos.

Pneumonia pneumocócica em menores de 5 anos na America Latina e Caribe – dados da OMS.

Segundo o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), anualmente, cerca de um milhão de adultos contraem pneumonia pneumocócica e 5% a 7% morrem da doença. Diferente do que acontece em crianças, meningite e septicemia por pneumococo são raras entre adultos, mas têm uma letalidade de 10% ou mais.

Nos EUA, pneumonia, meningite e septicemia causadas pelo pneumococo matam dezenas de milhares de pessoas anualmente, incluindo 18 mil adultos com 65 anos ou mais.

Em suas piores formas, a doença pneumocócica mata uma em cada quatro ou cinco pessoas acima de 65 anos infectadas pelos pneumococos.

Transmissão:

Ocorre por meio de gotículas de saliva ou secreções. Ambientes fechados ou com aglomeração de pessoas facilitam a disseminação da bactéria.

A forma mais segura e eficiente de prevenir a doença é a vacinação. Existem três vacinas com indicações e esquema de doses bem precisos. A vacinação de rotina está indicada apenas às crianças com até 5 anos e adultos a partir dos 60; mas pessoas de qualquer idade que apresentem maior risco para a doença pneumocócica também precisam se vacinar.

Diante deste cenário, a vacinação de rotina com a vacina pneumocócica 10-valente, para crianças até 2 anos de idade, foi iniciada pelo Ministério da Saúde (MS) em 2010. Um estudo publicado em 2014 avaliou a situação da meningite pneumocócica antes e logo após (em 2010 e 2011) a introdução da vacina na rotina no estado do Paraná e demonstrou importante redução no número de casos (mais de 50%) e na mortalidade pela doença (quase 90%), entre as crianças menores de 2 anos vacinadas com pelo menos uma dose da vacina. Isso mostrou que, mesmo com pouco tempo, o resultado da vacinação em massa foi excelente na prevenção desta doença.

Saiba mais:

http://www.who.int/wer/2012/wer8714.pdf?ua=1 (último acesso em 06/07/17)

http://www.who.int/wer/2008/wer8342.pdf?ua=1 (último acesso em 06/07/17)

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/06/tabela-obitos-e-incidencia-de-meningite-2010-a-2016.pdf (último acesso em 06/07/17)

Vacinas disponíveis:

  • Vacina pneumocócica conjugada 13-valente – VPC13
  • Vacina pneumocócica conjugada 10-valente – VPC10
  • Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – VPP23

Saiba mais:

Perguntas e respostas sobre meningites

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Febre amarela

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Última Atualização: 21/02/2020

A febre amarela é uma doença viral potencialmente grave. A maior parte dos infectados apresenta poucos ou nenhum sintoma, mas transmite a doença caso seja picado por um mosquito e esse mosquito pique outra pessoa. Entre os que adoecem, a enfermidade pode ser muito severa, com letalidade que varia de 30 a 60%.

As primeiras manifestações são súbitas, com febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. Após um breve período de bem estar (dois dias), o quadro pode melhorar ou evoluir para a forma mais grave, marcada por insuficiências hepática e renail, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intensa.

Os indivíduos que se recuperam adquirem imunidade permanente.

febre amarela global 1980-2017
Casos anuais reportados em todo o mundo x cobertura vacinal, de 1990 a 2017

Transmissão

Em áreas urbanas, a febre amarela é transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas áreas silvestres, o vírus também é encontrado em macacos, seus hospedeiros intermediários — ao picar o animal, o mosquito é contaminado e passa a infectar humanos.

A transmissão urbana da febre amarela desapareceu no Brasil em 1942, mas a forma silvestre é endêmica e eventualmente causa surtos e epidemias, como a que o país enfrenta desde 2017, quando a febre amarela silvestre chegou a áreas até então consideradas livres da enfermidade.

Com o objetivo de conter o aumento do número de casos, a expansão geográfica e o risco de reurbanização, o Ministério da Saúde (MS) chegou a realizar campanha de vacinação com doses fracionadas, por um período determinado, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Em 2020, o MS ampliou a recomendação da vacina para todo o território nacional.

Vacina disponível:

Febre amarela

Saiba mais:

Epidemiologia - http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao/situacao-epidemiologica-dados (último acesso em 26/10/2018)

Cronograma de ampliação da vacinação no Brasil - http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/42849-vacina-de-febre-amarela-sera-ampliada-para-todo-o-brasil (último acesso em 26/10/2018)

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Febre tifoide

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Última Atualização: 27/05/2019

São inúmeras as infecções causadas por água e alimentos contaminados. A febre tifoide está entre elas e pode ser evitada com vacina. Ocorrências dessa natureza são facilitadas por um sistema sanitário deficiente, más condições de higiene e baixa condição socioeconômica. Pode acontecer em qualquer lugar do mundo, mas é mais frequente em países do sudeste asiático e África.

Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), publicadas em 2014, contabilizaram 21 milhões de casos e 222 mil mortes no mundo decorrentes da febre tifoide. No Brasil, ainda se observam alguns registros. Normalmente são surtos isolados nas regiões Norte e Nordeste. Entre 2000 e 2015, o Ministério da Saúde (MS) contabilizou 5.503 casos confirmados, dos quais apenas 53 ocorreram em 2015 — o que demonstra que as ocorrências vêm se tornando cada vez menos comuns.

A doença se caracteriza por febre prolongada, dor de cabeça, náuseas, perda de apetite, constipação intestinal ou diarreia. A maior parte dos casos evolui bem.

Transmissão:

A doença é causada pela bactéria Salmonella typhi, transmitida geralmente pela ingestão de alimentos ou água contaminados.

O tratamento requer uso de antibiótico. Algumas pessoas, mesmo quando tratadas adequadamente, podem tornar-se portadoras crônicas da bactéria alojada na vesícula biliar, onde permanece por muito tempo sendo eliminada periodicamente, o que contribui para infectar outras pessoas.

O Brasil dispõe de vacina para febre tifoide, mas ela não é recomendada de rotina. Sua indicação deve ser considerada para viajantes que se dirigem às áreas de risco e lá permanecerão por tempo prolongado.

Vacina disponível:

Febre tifoide

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Gripe (influenza)

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Última Atualização: 15/03/2023

A influenza, ou gripe, como é comumente chamada, é prevenível por vacina. Ela ocorre todos os anos e está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Costuma causar complicações principalmente em crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com comprometimento da saúde (portadores de doença respiratória ou cardíaca, obesidade, diabetes, trissomias, deficiência da imunidade, entre outras).

Estima-se que todos os anos a gripe causada pelo vírus influenza atinja de 5%-10% dos adultos e de 20%-30% das crianças em todo o mundo. A infecção pode acarretar hospitalização e morte, principalmente entre os grupos de maior risco (os muito jovens, idosos ou doentes crônicos). Acredita-se que todas as epidemias anuais de gripe sazonal resultem em aproximadamente 3 a 5 milhões de casos de doenças graves e na morte de cerca de 250 mil a 500 mil pessoas.

A prevenção evita que você adoeça e também que transmita o vírus influenza, e isso aumenta a proteção para todos. A complicação mais frequente e também a principal causa de morte em decorrência da gripe é a pneumonia, na maior parte das vezes causada pela bactéria pneumococo.

A gripe tem início súbito. Sintomas como febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, dores no corpo, perda de apetite, tosse (em geral seca), dor de garganta e coriza duram cerca de uma semana.

Transmissão:

Aaaaatchim... Pronto! Lá se vão cerca de 40 mil gotículas de saliva no ar durante um simples espirro. Com elas seguem também os vírus da gripe. Dessa forma eles “viajam” por aí, se “acomodam” nas superfícies de objetos e passam de uma pessoa para outra quando atingem as mucosas de boca, nariz e olhos.

Ilustração gripe
O período de transmissão da gripe começa 24 horas antes dos sintomas e dura de cinco a dez dias após o seu surgimento. Em crianças e pessoas com imunidade comprometida esse período dura até mais de dez dias.

A gripe é causada por mais de um tipo de vírus influenza, classificados como A e B, e cada um possui subtipos. Os associados ao tipo A recebem nomes como, por exemplo, A(H1N1), A(H3N2) e A(H7N9), sendo os dois primeiros os que circulam entre humanos atualmente. Já os vírus tipo B são classificados como de linhagem Victoria e linhagem Yamagata.

O período de transmissão da gripe começa 24 horas antes dos sintomas e dura de cinco a dez dias após o seu surgimento. Em crianças e pessoas com imunidade comprometida esse período dura até mais de dez dias.

Os vírus influenza A também infectam aves, cavalos, porcos, focas, baleias e estão sempre dando um jeito de se modificar, ainda que bem pouquinho, só para enganar os anticorpos — agentes responsáveis pela defesa do organismo. Quando o vírus influenza de um animal se “mistura” com de um humano, origina-se um novo tipo de vírus. Foi o que possibilitou a pandemia de “gripe suína”, causada pelo vírus A(H1N1).

Essa capacidade de produzir novos tipos faz com que seja necessária uma vigilância contínua em todo o mundo, realizada por centros coordenados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A partir dessas informações é definida, anualmente, a composição das vacinas que serão indicadas a quem vive no hemisfério Sul ou no hemisfério Norte. Isso torna necessária a vacinação anual a melhor forma de prevenir contra a gripe.

Vacinas disponíveis:

  • Vacina influenza trivalente ou quadrivalente
  • Vacina influenza quadrivalente de alta concentração - "high dose" (HD4V)

Saiba mais:

http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs211/en/ (último acesso em 15/03/23)

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