• Twitter
  • Facebook
  • Instagram
Família
  • Seu calendário
    • Prematuro
    • Criança
    • Adolescente
    • Mulher
    • Homem
    • Idoso
    • Pacientes especiais
  • Vacinas
    • Apresentação
    • Conceitos importantes
    • Vacinas disponíveis
    • Calendário SBIm 0-19 anos
    • Calendário SBIm +20 anos
    • Perguntas e respostas
  • Segurança
    • Desenvolvimento
    • Conservação
    • Boas práticas
  • Doenças
  • Vídeos
    • Vacinação em dia, mesmo na pandemia
    • #VacinarParaNãoVoltar
    • Onda Contra Câncer
    • Quem é sênior, vacina
    • Vacina é proteção para todos
  • Dúvidas
    • Perguntas e Respostas
    • Mitos
  • Onde se vacinar
  • Covid-19
  • Sobre
    • Quem somos
    • Conflitos de interesse
    • Política de privacidade
    • Aviso legal
    • Referências e links
    • Contato
  • Doenças

Haemophilus influenzae tipo b (Hib)

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 07/10/2020

Antes da era da vacinação contra o Hib, essa bactéria era grande causa de doença grave em menores de 5 anos. No final dos anos 1980, ela foi a principal causa de meningite bacteriana nessa faixa etária, acometendo uma em cada 200 crianças. Entre as que adoeciam, 5% morriam e 25% sofriam danos cerebrais permanentes.

A partir do início dos anos 1990, a quantidade de casos caiu muito, praticamente desaparecendo em países que, como o Brasil, conseguiram vacinar praticamente todas as crianças a partir de 2 meses de vida.

Infelizmente, nos países mais pobres, onde não há vacinação em massa, a doença ainda ocorre — em 2008 foram registradas cerca de 199 mil mortes de crianças com menos de 5 anos.

Meningite por Haemophilus tipo B: IncidÊncia x Cobertura vacinal (Brasil, 2001-2013)

Transmissão:

A bactéria Haemophilus influenzae tipo b vive na garganta das pessoas e, mesmo sem causar doença no portador, pode ser transmitida por via respiratória (gotículas de saliva e secreções), por meio de tosse, espirros e respiração.

Em pessoas não imunizadas, o Hib pode entrar na corrente sanguínea e disseminar-se pelo organismo, causando meningite, pneumonia, inflamação da garganta, otite, artrite, infecção da membrana que recobre o coração, infecção dos ossos, entre outros problemas sérios.

A melhor forma de proteção é a vacinação, recomendada para todas as crianças a partir dos 2 meses. Crianças mais velhas e adultos saudáveis não precisam ser vacinados, pois a doença torna-se cada vez mais rara a partir de 5 anos. No entanto, pessoas com algumas doenças que comprometem a imunidade ou a função do baço (órgão que tem papel fundamental na proteção contra essa bactéria), ou aquelas que tenham retirado cirurgicamente esse órgão, precisam estar em dia com a vacinação.

Vacinas disponíveis:

  • Hib
  • DTPw-HB/Hib (tríplice bacteriana de células inteiras combinada às vacinas hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPw (tríplice bacteriana de células inteiras)
  • DTPa-VIP/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPa-VIP-HB/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada, hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b)

Saiba mais:

Perguntas e respostas sobre meningites

Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Hepatite A

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 27/05/2019

A inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite A pode provocar febre, perda de apetite, cansaço, dor na barriga, enjoo, vômito e pele ou olhos amarelados (icterícia), mas em menores de 5 anos a doença pode ser assintomática. Mas todos os infectados transmitem o vírus por muito tempo, e sua eliminação pelas fezes pode contaminar objetos, água, alimentos e infectar outras pessoas.

Apesar de ter uma duração longa (até 2 meses, em alguns casos), a hepatite A geralmente resulta em cura, mas uma minoria de pessoas evolui para falência do fígado (insuficiência hepática), o que faz com que o órgão simplesmente pare de funcionar corretamente, levando à necessidade de transplante.

taxa de incidencia hep a regiao ano notificacao 2007 2017

taxa de incidencia hep a sexo ano notificacao 2007 2017

taxa de incidencia hep a idade ano notificacao 2007 2017

coef mortalidade hep a regiao ano notificacao 2006 2016

Transmissão:

Água poluída por esgoto, alimentos mal lavados ou cozidos são as principais fontes de contágio.

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre 1999 a 2015 foram confirmados 161.605 casos de hepatite A. As regiões Nordeste e Norte foram responsáveis por 56,7% dos casos; a Sudeste, por 16,3% dos casos; a Sul, por 15,5% dos casos e a Centro-Oeste, por 11,4% dos casos. Entre 2000 e 2014, ocorreram 1.022 mortes relacionadas à hepatite A.

Quem teve hepatite A fica protegido para o resto da vida. Mas, melhor ainda é se vacinar e, assim, também ficar protegido de forma duradoura, mas sem adoecer.

Saiba mais:

http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2017 (último acesso em 14/08/17)

Vacinas disponíveis:

  • Hepatite A
  • Hepatite A e B
Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Hepatite B

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 27/05/2019

O vírus da hepatite B causa inflamação no fígado. Na maioria das vezes é assintomática e será descoberta apenas quando surgirem as complicações ou quando feita investigação por meio de exame de sangue específico. Quando é sintomática, costuma causar dores musculares e de barriga, diarreia, vômitos, cansaço, perda de apetite e pele ou olhos amarelados (icterícia). Algumas pessoas tornam-se portadoras crônicas do vírus da hepatite B, e, nesses casos, além de poderem transmitir a doença, a inflamação do fígado pode evoluir para cirrose — com destruição progressiva do tecido normal do fígado — ou câncer. A hepatite B e suas complicações são preveníveis por vacina.

O risco de cronificação da hepatite B é maior quanto mais jovem for a pessoa. É o que ocorre com nove entre dez recém-nascidos infectados por suas mães no momento do parto. Por isso, os bebês devem ser vacinados nas primeiras horas após o nascimento. Esta é a melhor forma de assegurar que não pegarão a doença, mesmo que tenham sido expostos ao vírus, porque conseguirão produzir anticorpos antes que o invasor prolifere.

Transmissão:

O vírus é encontrado em líquidos corporais, como o sangue, a saliva, as secreções da vagina e o sêmen. As formas mais comuns de contágio são: relação sexual sem proteção, compartilhamento de objetos contaminados por sangue (como em procedimentos dentários e médicos, na manicure ou podólogo, na realização de tatuagens ou colocações de piercings), no compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas, como no caso do uso de drogas. A transmissão também pode acontecer da mãe para seu bebê durante a gestação, no momento do parto ou pela amamentação. O vírus também pode ser transmitido por transfusão com sangue ou derivados contaminados, mas essas formas são mais raras atualmente, devido ao maior ao controle de qualidade.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), entre 1999 a 2011 foram confirmados 120.343 casos de hepatite B no Brasil, sendo a maior parte nas regiões Sudeste (36,3%) e Sul (31,6%). Desses, 78,3% evoluíram para a forma crônica da doença.

Evitar a hepatite B é fácil: basta tomar três doses da vacina; sempre usar camisinha em qualquer relação sexual; não compartilhar objetos pessoais como lâminas de barbear, escovas de dentes, material de manicure; não usar drogas injetáveis e tomar cuidado com equipamentos usados na aplicação de tatuagem e piercings. Toda gestante deve ser vacinada. Também é importante verificar a presença da infecção pelo vírus da hepatite B, pois nesse caso, tratamentos podem estar indicados, assim como cuidados adicionais com o bebê.

taxa de deteccao hep b regiao ano notificacao 2007 2017

taxa de deteccao hep b sexo ano notificacao 2007 2017

taxa de deteccao hep b idade ano notificacao 2007 2017

coef mortalidade hep b regiao ano obito 2006 2016

Saiba mais:

http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2017 (último acesso em 14/08/17)

Vacinas disponíveis:

  • Hepatite B
  • Hepatite A e B
  • DTPa-VIP-HB/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada, Haemophlilus influenzae tipo b e hepatite B)
  • DTPw-HB/Hib (tríplice bacteriana de células inteiras combinada às vacinas Haemophlilus influenzae tipo b e hepatite B)
Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Herpes zóster

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 23/01/2023

Conhecido como cobreiro, esse vírus causa lesões em regiões delimitadas da pele, mais comumente no tronco. Pode ser brando, discreto e não progressivo ou bastante grave, atingindo órgãos importantes como os olhos. O mais incômodo é a dor que provoca. Difícil de controlar, ela pode durar até muitos meses depois que as lesões de pele desaparecem, atrapalhando muito a vida. O herpes zóster pode ser evitado com vacina.

Transmissão:

É provável que você não saiba, mas o herpes zóster é decorrente da reativação do vírus da catapora, que permanece durante anos latente nos gânglios do sistema nervoso. Ele é reativado quando a nossa imunidade cai, o que acontece, principalmente após os 60 anos, em decorrência do processo natural de envelhecimento do sistema imunológico, ou em pessoas com comprometimento do sistema imune, com doenças crônicas, neoplasias, Aids, e outras, ou submetidas a tratamentos imunossupressores (como quimioterapia, por exemplo). O herpes zóster pode acontecer mais de uma vez ao longo da vida.

Por algum motivo, após a reativação, o vírus da varicela se desloca pelos nervos periféricos até alcançar a pele e causa erupções em forma de vesículas, típicas do herpes-zóster. A inflamação nas terminações nervosas da região afetada pode durar meses e levar à dor crônica intensa e de difícil controle. Além disso, existe a possibilidade de dano permanente na bainha que recobre as terminações atingidas, o que torna o tratamento ainda mais complexo.

O Centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirma que uma em cada três pessoas desenvolverão herpes zóster em algum momento da vida. Esse órgão também estima em cerca de 1 milhão o número de casos registrados no país todos os anos.

A vacina herpes zóster tem eficácia de cerca de 60% contra o surgimento da doença, e o mais importante: previne mais de 70% da dor crônica.

Vacina disponível:

Herpes zóster

Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

HPV

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 15/12/2020

Imagine um vírus tão comum, mas tão comum que quase todos os homens e mulheres serão infectados por um ou mais de seus inúmeros tipos. Assim é o papilomavírus humano (HPV), que causa verrugas genitais (ou condilomas) e também câncer. Essas doenças podem ser evitadas com vacinas.

Para você ter uma ideia, de 12,7 milhões de novos casos de câncer em homens e mulheres, reportados anualmente em todo mundo, 610 mil têm como causa alguns tipos de HPV, informa estudo divulgado em 2012 pela respeitada publicação Lancet Oncology, do Reino Unido. Os pesquisadores também apontam que 10% de todos os casos de câncer em mulheres estão igualmente associados a esses vírus. Já em homens, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC na sigla em inglês) afirma que esse vírus responde por cerca de 5% de todos os casos. Ainda segundo o CDC, o HPV está relacionado com 99% dos cânceres de colo do útero; com 90% dos de ânus; 70% dos de boca; e 40% dos cânceres de pênis.

Quanto à incidência de alguns desses tipos de câncer no Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no ano de 2020 haverá 16.590 novos casos de câncer do colo do útero, com 6.526 mortes; e 15.190 novos casos de câncer de boca, com 6.455 mortes — a expressiva maioria em homens. Mais informações em https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer.

Transmissão:

Os vírus HPV são encontrados na região da vagina, ânus, pênis, bolsa escrotal e mãos. A transmissão se dá pelo contato da pele ou mucosa com a área infectada, o que é mais frequente durante a prática do sexo, mesmo sem penetração.

Na maioria das vezes, os sintomas podem nunca aparecer ou só surgir meses ou anos após a infecção, e isso torna difícil saber quando ela aconteceu. No entanto, um percentual pequeno de pessoas vai adoecer. Como a infecção é muito frequente, esse pequeno percentual representa muita gente. As consequências podem ser o surgimento das verrugas genitais ou o câncer, dependendo do tipo de HPV envolvido. Os mais associados às verrugas genitais são os tipos 6 e 11 (presentes em 90% dos casos). Já os que mais causam câncer de colo do útero são o 16 e o 18, responsáveis por cerca de 70% das ocorrências.

A prevenção das doenças causadas pelos HPVs depende essencialmente da vacinação e da realização periódica de exames preventivos. O uso do preservativo (camisinha) ajuda, mas não é 100% eficaz. A vacinação é recomendada para homens e mulheres a partir dos 9 anos de idade, fase em que a resposta às vacinas é muito mais alta e quando ainda não houve contato com o vírus. Mas as pessoas mais velhas e/ou que já foram infectadas também se beneficiam, uma vez que as vacinas contêm mais de um tipo de HPV em sua formulação.

Vacina disponível:

  • Vacina HPV4

Saiba mais:

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/definicao (último acesso em 06/07/17)

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/boca (último acesso em 06/07/17)

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/penis (último acesso em 06/07/17)

http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/anal (último acesso em 06/07/17)

https://www.cdc.gov/vaccines/partners/downloads/teens/hpv-cancer-prevention-11x17-p.pdf (último acesso em 06/07/17)

http://www.cdc.gov/cancer/hpv/statistics/index.htm (último acesso em 06/07/17)

Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Meningite meningocócica

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 27/05/2019

A doença

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. O problema pode ser causado por diversos agentes, a exemplo dos vírus, que geralmente levam a quadros menos graves, e das bactérias. A meningite bacteriana mais frequente no Brasil é a meningocócica, causada pelos meningococos (Neisseria meningitidis). Extremamente perigosa, mata de 20% a 30% das pessoas que adoecem. Dos sobreviventes, de 10% a 20% ficam com alguma sequela, como surdez, amputação de membros ou comprometimentos neurológicos.

Os sintomas iniciais são semelhantes ao de diversas enfermidades, o que torna o diagnóstico difícil. Entre eles estão febre alta, dor de cabeça, importante queda do estado geral, náusea, vômito e aumento da sensibilidade à luz (fotofobia). Há, no entanto, alguns sinais que fortalecem a suspeita de que o quadro é de meningite meningocócica: rigidez do pescoço e da nuca — que podem não estar presentes, sobretudo em lactentes (crianças com até 2 anos) — e petéquias (manchas marrom-arroxeadas provenientes de pequenos sangramentos dos vasos da pele).

O tratamento com antibióticos e outras medidas de preservação do organismo deve ser iniciado assim que houver a suspeita, o mais rápido possível, antes mesmo da confirmação laboratorial. Isso porque a doença é capaz de evoluir rapidamente e pode matar poucas horas após o paciente apresentar os primeiros sintomas.

Transmissão

A transmissão se dá de pessoa para pessoa, por meio de gotículas e secreções que saem do nariz e da garganta quando os infectados falam, tossem ou espirram. A transmissibilidade persiste até que o meningococo desapareça da nasofaringe, em geral após 24 horas de antibioticoterapia. Aproximadamente 10% da população pode ser portadora assintomática da bactéria e transmiti-la sem saber, principalmente adolescentes e adultos jovens.         

Epidemiologia

Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2018, foram registradas 1.072 ocorrências de doença meningocócica no Brasil e 218 mortes. Em 2017, no mesmo período, foram 1.138 e 266, respectivamente. A enfermidade é mais comum durante o outono e inverno, mas pode ocorrer em qualquer época do ano.

Prevenção

A vacinação contra os meningococos C (disponível na rede pública), ACWY e B são a melhor forma de evitar o problema. É importante destacar que a vacinação faz parte do calendário de rotina de crianças e adolescentes. Não se deve esperar acontecerem casos para buscar a prevenção.. Como o período de incubação da bactéria é muito curto, não há tempo suficiente para a vacina proteger após a exposição.

A administração preventiva de antibióticos está indicada para contatos próximos de paciente com meningite meningocócica. A equipe médica que acompanha o caso, junto com a vigilância epidemiológica local, são os responsáveis por orientar e recomendar os medicamentos.

Vacinas disponíveis

  • Vacina meningocócica C conjugada
  • Vacina Meningocócica conjugada quadrivalente — ACWY
  • Vacina meningocócica B

Saiba mais

  • Perguntas e respostas sobre meningites
  • http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/abril/06/tabela-obitos-e-incidencia-de-meningite-2010-a-2016.pdf
  • http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites
  • http://revistadepediatriasoperj.org.br/detalhe_artigo.asp?id=1049
  • https://sbim.org.br/images/files/ntconjunta-sbimsbp-vacinas-meningo-brasil-2018.pdf
Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Meningite pneumocócica

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 27/05/2019

A doença

Segunda meningite mais frequente no Brasil, a meningite pneumocócica é fruto da infecção pelo Streptococcus pneumoniae (ou pneumococo), o mesmo agente que causa pneumonia. Essa doença invasiva acontece quando a bactéria, alojada originalmente na nasofaringe, é transportada pela corrente sanguínea e “invade” as meninges — membranas que recobrem o cérebro e a medula espinhal —, gerando inflamação.

A meningite pneumocócica costuma levar à hospitalização e está associada à alta letalidade (30%). Representa risco importante de sequelas neurológicas, como dificuldades para andar e falar, perda auditiva, paralisia cerebral, problemas de fala, epilepsia ou perda de visão. Essas complicações podem demorar alguns meses para aparecer. Lactentes (crianças até 2 anos), idosos e portadores de quadros crônicos ou doenças imunossupressoras são os mais suscetíveis.

Os sintomas iniciais são semelhantes aos de diversas enfermidades, o que torna o diagnóstico difícil. Entre eles estão febre alta, dor de cabeça, importante queda do estado geral, náusea, vômito e aumento da sensibilidade à luz (fotofobia). Há, no entanto, alguns sinais que fortalecem a suspeita de que o quadro é de meningite pneumocócica: rigidez do pescoço e da nuca — que podem não estar presentes, sobretudo em lactentes — e petéquias (manchas marrom-arroxeadas provenientes de pequenos sangramentos dos vasos da pele).

O tratamento com antibióticos deve ser iniciado assim que houver suspeita, o mais rápido possível, antes mesmo da confirmação laboratorial. Isso porque a doença é capaz de evoluir rapidamente e pode matar poucas horas após o início dos primeiros sintomas.

Felizmente, há vacinas capazes de prevenir os sorotipos de pneumococos que causam a meningite e a pneumococcemia (infecção generalizada).

Transmissão

Os pneumococos são transmitidos por meio de gotículas de saliva ou muco expelidos quando os indivíduos infectados tossem, falam ou espirram. Algumas pessoas têm a bactéria na nasofaringe (região entre a boca e a garganta) sem apresentar qualquer sintoma, mas ainda assim são capazes de disseminá-la. Os portadores mais frequentes são as crianças pequenas.

Epidemiologia

De acordo com o Ministério da Saúde, houve 1.030 casos e 321 mortes por meningite pneumocócica no Brasil em 2017. Em 2018, foram 934 e 282, respectivamente.

Prevenção

A melhor forma de evitar a meningite pneumocócica é a vacinação, indicada na rotina para crianças já no primeiro ano de vida. Pessoas com algumas condições como implante coclear, anemia falciforme, falta de baço, imunodepressão, câncer ou transplante de órgão, entre outras, também devem se vacinar, pois têm mais risco desenvolver doença invasiva por pneumococos. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) oferece a vacina VPC10 no calendário de vacinação infantil, a partir dos 2 meses. Do ponto de vista da saúde individual, a SBIm recomenda, sempre que possível , o uso da vacina VPC 13, que previne três sorotipos adicionais. Crianças menores de 6 meses que já tenham começado ou mesmo completado o esquema de VPC10 também podem se beneficiar com dose(s) adicional(is) de VPC13. Para tanto, é necessário respeitar um intervalo mínimo de dois meses em relação à dose anterior de VPC10 e observar as orientações para cada idade de início, devidamente descritas em bula.

Vacinas disponíveis

  • Vacinas pneumocócicas conjugadas — VPC10 e VPC13
  • Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – VPP23

Saiba mais

  • Perguntas e respostas sobre meningites
  • http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites
  • http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/USP_95910f310388a2814a61c3d79d02fa12
  • http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572015000200130&script=sci_arttext&tlng=pt
  • https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=1894:2009-about-pneumococcus-disease&Itemid=1630&lang=es
  • http://www.ial.sp.gov.br/resources/insituto-adolfo-lutz/publicacoes/sireva_2017_2.pdf
Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Meningite tuberculosa

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 27/05/2019

A doença

Causada pelo Mycobacterium tuberculosis, é o tipo mais grave de tuberculose e geralmente uma complicação da forma pulmonar da enfermidade. Costuma acontecer nos primeiros seis meses após o contágio e evolui lentamente, sem aparentar gravidade. As manifestações podem ser divididas em três estágios:

  1. Primeiro: sintomas inespecíficos, como febre, dores musculares, sonolência, apatia, irritabilidade, dor de cabeça, perda de apetite, vômitos, dor abdominal e mudanças súbitas do humor. Dura de uma a duas semanas.
  2. Segundo: permanecem os sintomas do estágio anterior e surgem sinais neurológicos, como dificuldades motoras (do movimento), estrabismo, queda da pálpebra, dor de cabeça incontrolável, tremores, distúrbios da fala e movimentos anormais das extremidades (pés e mãos).
  3. Terceiro: os sintomas neurológicos se agravam e são acompanhados por rigidez na nuca, alterações do ritmo cardíaco e da respiração, e graus variados de perturbação da consciência, incluindo o coma. Também pode ocorrer a condição conhecida como opistótono, caracterizada por uma distensão e contração musculares graves que levam a cabeça, o pescoço e a coluna vertebral a formarem uma posição em arco côncavo para trás.

Infelizmente, a maioria dos casos de meningite tuberculosa só é diagnosticada nos estágios avançados, o que leva a alta letalidade e ao desenvolvimento de sequelas. São exemplos o aumento do perímetro da cabeça, retardamento mental, contração muscular grave e aumento exagerado do tônus muscular.

Transmissão

A principal fonte de transmissão são os chamados “bacilíferos”, pessoas com tuberculose pulmonar que possuem o bacilo da tuberculose ativo no escarro. Elas são capazes de transmitir grande quantidade de bactéria pela tosse, o que aumenta a probabilidade de os infectados desenvolverem formas graves da doença, como a meningite. Se não forem “bacilíferos”, os indivíduos com meningite tuberculosa não transmitem a enfermidade.

Epidemiologia

A incidência de todas as formas de tuberculose tem estreita relação com as condições socioeconômicas: quanto piores forem, mais frequente é a doença. Todos os anos, no Brasil, são diagnosticados mais de 70 mil novos casos e 4 mil mortes por tuberculose, das quais cerca de 20% se devem a apresentações não pulmonares. A meningite tuberculosa corresponde a 5% das formas não pulmonares.

O risco de adoecimento é mais elevado nos primeiros anos de vida, embora a enfermidade seja pouco comum em menores de 6 meses. A frequência de casos cai na idade escolar, mas volta a se elevar na adolescência e no início da idade adulta. Idosos e indivíduos que convivem com HIV/Aids estão mais propensos à infecção.

A incidência de meningite tuberculosa é um importante indicador de saúde de uma população, uma vez que está relacionada à tuberculose respiratória e indica baixa coberturas vacinais com a vacina BCG.

Prevenção

A principal forma de prevenir a meningite tuberculosa é a vacinação de rotina com a BCG, especialmente porque o risco de adoecimento é maior no primeiro ano de vida. A detecção e o tratamento precoce são extremamente importantes para minimizar o risco de o quadro se agravar.

Vacinas disponíveis

Vacina BCG

Saiba mais:

  • http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/tuberculose (Acessado em 20/05/2019)
  • http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/marco/22/2019-009.pdf (Acessado em 20/05/2019)
Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Poliomielite

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 22/06/2022

Você já deve ter ouvido falar em poliomielite, pólio ou simplesmente paralisia infantil, mas possivelmente não conhece ninguém que tenha tido a doença nos últimos 30 anos. Isso se deve exclusivamente à vacinação, mas não foi sempre assim.

Até a década de 1950, a poliomielite causava verdadeiro pânico no mundo inteiro, tudo por conta de consequências tão graves quanto a paralisia ou a incapacidade de respirar sem a ajuda de aparelhos. E eram milhares de pessoas.

No Brasil, as campanhas anuais de vacinação e as rigorosas medidas de vigilância epidemiológica reduziram progressivamente o número de casos da doença — o último registro foi em 1989. Por conta desse esforço, adotado também por outros países, em 1994 a Opas (Organização Pan-americana de Saúde) declarou a erradicação nas Américas do vírus selvagem da poliomielite.

Como nem todos os continentes conquistaram esse status, de 2004 a 2014 ocorreram surtos em Moçambique, Miamar, Indonésia, China, Paquistão, Nigéria, Camarões, Níger, Chade, Afeganistão, Somália, Quênia, Congo, Yêmen, Índia, Etiópia, Madagascar e Camboja. Além desse fator, existe também a ocorrência de casos de poliomielite provocados pelo vírus da vacina oral (Sabin) em países com baixas coberturas vacinais.

Para entender essa questão, é preciso saber que o vírus da vacina oral é vivo e enfraquecido, de modo que normalmente prolifera no intestino da pessoa vacinada sem causar doença, protegendo-a e sendo eliminado pelas fezes. No entanto, podem ocorrer duas outras situações, extremamente raras: por algum motivo, a pessoa vacinada pode desenvolver poliomielite pelo próprio vírus vacinal ou o vírus vacinal pode sofrer mutações dentro do organismo da pessoa vacinada, tornando-se capaz de causar doença, sendo eliminado pelas fezes e infectando pessoas que não estão vacinadas e adoecem por causa deste vírus “mutante”. A solução passa por manter alta cobertura vacinal e a vacinação com a vacina inativada poliomielite, pelo menos para as duas primeiras doses. Viajantes que se dirigem para países com risco de transmissão devem atualizar sua vacinação.

Transmissão:

Contato direto entre pessoas; por via fecal-oral; por objetos, alimentos e água contaminados com fezes de doentes ou de portadores do vírus. Também pode ser transmitida por meio de gotículas de secreções da garganta durante a fala, tosse ou espirro.

Vacinas disponíveis:

  • VOP – vacina oral poliomielite
  • VIP – vacina inativada poliomielite
  • DTPa-VIP/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • DTPa-VIP-HB/Hib (tríplice bacteriana acelular combinada às vacinas poliomielite inativada, hepatite B e Haemophlilus influenzae tipo b)
  • dTpa-VIP (tríplice bacteriana acelular do tipo adulto combinada à vacina poliomielite inativada)

Saiba mais:

http://www.who.int/topics/poliomyelitis/en/ (último acesso em 20/06/22)

http://polioeradication.org/polio-today/polio-now/ (último acesso em 20/06/22)

Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Raiva

  • Imprimir

Envie este link a um amigo

Última Atualização: 07/10/2020

A raiva é uma zoonose, tipo de virose que acomete humanos e animais e que pode ser evitada com vacina. É causada por vírus do gênero Lyssavirus, que tem preferência pelo tecido nervoso e provoca encefalite — inflamação aguda e fatal do cérebro. Ele pode ficar incubado por dias e até anos, mas quando se manifesta, passa rapidamente de sintomas iniciais inespecíficos, como febre, mal-estar, mialgia e prostração, para uma fase neurológica grave, com paralisias, espasmos nos músculos da deglutição e hidrofobia (medo de água). Também podem ocorrer delírio, convulsões, coma e óbito. Quando transmitida por morcegos a evolução pode ser mais lenta. A literatura médica registra apenas alguns casos de sobrevivência, todos com graves sequelas.

A raiva só não é encontrada na Antártida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) registra mais de 50 mil mortes por ano em função da doença, a maioria em crianças asiáticas e africanas com menos de 15 anos. No Brasil, ela ocorre em todo o país, mas a chamada raiva urbana, transmitida principalmente por cães domésticos, está praticamente controlada graças à vacinação anual dos animais domésticos.

Transmissão:

Quase sempre a raiva é transmitida pela mordida de animais infectados, principalmente de cães e morcegos, mas pode ser também por lambeduras, transmissão pelo ar em cavernas onde vivem morcegos e por meio de transplante de órgãos de doadores com o vírus.

A prevenção é feita com a vacinação dos animais (domésticos e de criação agropecuária), vigilância de casos em animais silvestres e vacinação humana. Para as pessoas, a vacinação pode ser dividida em “pré-exposicão” (recomendada para veterinários, exploradores de cavernas, viajantes para áreas de risco e outros) e “pós-exposição” (recomendada quando a pessoa sofre mordida, arranhão ou lambida de animal, com ou sem suspeita de raiva). Em casos muito sérios de acidente com animais com grande risco para raiva, se o ferimento for muito grande ou em local de muita inervação, ou quando há certeza de que o animal tem raiva, além da vacina é preciso usar imunoglobulina ou soro (anticorpos prontos).

Vacina disponível:

Raiva

Saiba mais:

http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/marco/14/Raiva-Geral-2016-ATUALIZADO-02-03-2017.pdf (último acesso em 06/07/2017)

Submit to FacebookSubmit to Google PlusSubmit to TwitterSubmit to LinkedIn

Página 2 de 3

  • «
  • ‹
  • 1
  • 2
  • 3
  • ›
  • »

bn lat vacinacao pela vida covid 19

banner lat qvnv site sbim

bn lateral pacientes especiais 320px

Vacina é proteção para todos
Onda contra câncer

A Campanha “Vacina é Proteção para Todos” foi apoiada por:

logo sbi 150pxlogo sbgg 200pxlogo febrasgo 145pxlogo sbp 100px

GSK | MSD | PFIZER VACINAS | SANOFI PASTEUR

Família SBIm integra a rede VSN da OMS

vsn 300x250px blue

Seu calendário

  • Prematuro
  • Criança
  • Adolescente
  • Mulher
  • Homem
  • Idoso

Vacinas

  • Apresentação
  • Conceitos importantes
  • Vacinas disponíveis
  • Onde se vacinar
  • Calendários SBIm
  • Perguntas e Respostas

Vídeos

  • #VacinarParaNãoVoltar
  • Onda Contra Câncer
  • Quem é sênior, vacina
  • Vacina é proteção para todos

Doenças

  • Doenças

Saiba +

  • Segurança
  • Mitos

Receba informações sobre saúde

Site integrante da Vaccine Safety Net (VSN) – uma rede global de sites validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)
Rua Luís Coelho 308 / 5º andar, Cj 54 – CEP: 01309-902 – São Paulo – SP | Tel: 11 3255-5674 – Fax: 11 3255-9659
sbim@sbim.org.br
sbim.org.br