O que previne

Infecção pelas cepas do vírus Influenza, que causa a gripe, contidas nas vacinas.

Do que é feita

Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.

Assim como as demais vacinas influenza quadrivalentes, é composta por quatro cepas de vírus — definidas anualmente de acordo com orientação da Organização Mundial da Saúde — cultivadas em ovos de galinha embrionados, o que resulta em quantidades mínimas de ovoalbumina na formulação.

A quantidade de antígenos, no entanto, é quatro vezes maior do que a presente nas vacinas quadrivalentes de dose padrão: 60 microgramas de hemaglutinina A (HA) de cada uma das quatro cepas de influenza, em vez de 15 microgramas para cada uma. A característica permite maior proteção para a população a partir de 60 anos de idade, cuja resposta vacinal é pior por causa da imunossenescência e das doenças crônicas.

Também tem na formulação solução tampão isotônica em água para injeção, etoxilato de octilfenol e formaldeído. Não contém antibióticos e timerosal. A apresentação não utiliza látex.

Indicação

Recomendada preferencialmente para todos os adultos a partir de 60 anos de idade, em especial imunocomprometidos.

Contraindicação

Pessoas com alergia grave (anafilaxia) a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Esquemas de doses

  • Dose única.
  • Viajantes para o Hemisfério Norte ou brasileiros que vivem na região Norte do país, a depender da vacina disponível e da compatibilidade com cepas circulantes, podem se beneficiar de uma dose extra da vacina

Via de aplicação

Intramuscular.

Cuidados antes, durante e após a vacinação

  • Não administrar por via intravenosa, intradérmica ou subcutânea.
  • Se há histórico de Síndrome de Guillain-Barré (SBG) em um período de até seis semanas após qualquer vacinação anterior contra a influenza, a decisão de administrar a vacina deve ser do médico assistente.
  • Tratamentos ou condições imunossupressoras: a resposta vacinal pode ser prejudicada e cabe ao médico assistente determinar o momento mais oportuno para a vacinação.
  • Adotar as precauções adequadas quanto à técnica de administração em indivíduos com distúrbios de coagulação, pelo risco de sangramento.
  • Assim como para qualquer outra vacina, a administração deve ser adiada em indivíduos com doença febril aguda grave, mas a presença de uma infecção menor, como resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação.
  • Não existem dados sobre a administração simultânea com outras vacinas. A decisão deve ser compartilhada com o médico assistente.
  • Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos, pode-se usar medicação para dor, sob recomendação médica.
  • Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.
  • Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais que 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Efeitos e eventos adversos

  • A frequência de eventos adversos após esta vacina é maior em comparação com a vacina quadrivalente de dose padrão, mas nenhuma diferença importante na intensidade dos sintomas foi observada.
  • As reações adversas relatada com mais frequência nos estudos de licenciamento foram dor no local da injeção (42,6%), dor muscular (23,8%), dor de cabeça (17,3%) e mal-estar (15,6%). A maioria dos quadros foi resolvida dentro de três dias após a vacinação e teve intensidade leve a moderada.
  • No geral, as reações adversas foram menos frequentes em pessoas com 65 anos ou mais do que nas pessoas com 60 a 64 anos.

Onde pode ser encontrada

  • Nos serviços privados de vacinação.
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