Covid-19

O conteúdo desta seção, elaborado por diretores e colaboradores da SBIm com base em estudos científicos, tem como objetivo sanar dúvidas sobre a Covid-19 e formas de prevenção da doença causada pelo vírus SARS-CoV-2. #InformaçãoDeVerdade para aprender e compartilhar!

Os Coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que podem levar a quadros clínicos bastante variados: de resfriados comuns a doenças mais graves, a exemplos da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS), a síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-1) e, mais recentemente, a covid-19, causada pelo SARS-CoV-2.

Esses vírus são zoonóticos, ou seja, podem ser transmitidos de animais para pessoas. Acredita-se que o SARS-CoV-2 tenha origem em algum coronavírus que circula em morcegos, como o RaTG13, que provavelmente houve um hospedeiro intermediário antes da chegada aos humanos.

Assim como outros vírus, o SARS-CoV-2 pode sofrer mutações ao longo do tempo, em especial quando a circulação na população é alta. As mudanças vêm sendo acompanhadas de perto por laboratórios de saúde pública que fazem o sequenciamento genético das amostras para detectar as variantes em circulação.

São chamadas de variantes de preocupação ou atenção (VOC, na sigla em inglês) aquelas que conferem características antigênicas distintas das cepas originais e que favorecem o vírus. Podem ter, por exemplo, maior transmissibilidade e potencial para “escapar” dos anticorpos produzidos pelas vacinas ou por infecção prévia por outras cepas. Circularam no Brasil as variantes de atenção alfa, gama, delta e, atualmente, predominam subvariantes da ômicron.

Os primeiros registros de covid-19 foram identificados na província de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Em 31 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a doença como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) e, em 11 de março, declarou pandemia. O fim da emergência global foi anunciado em 5 de março de 2023, com o alerta de que a covid-19 permanecia motivo de atenção e que a possibilidade do surgimento de novas variantes poderia voltar a elevar o número de casos e mortes.

As principais vias de transmissão são semelhantes às de diversas infecções respiratórias: por meio de gotículas expelidas durante a fala, tosse ou espirro, principalmente, ou pelo contato indireto com gotículas, ao levar as mãos aos olhos, boca e nariz após tocar em pessoas, superfícies ou objetos infectados.

As gotículas respiratórias são relativamente pesadas, não atingem longas distâncias e rapidamente caem no chão. A transmissão por meio de aerossóis — partículas menores e mais leves que as gotículas — também é possível em circunstâncias especiais.

O período de incubação da covid-19, ou seja, o tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas, varia de um a 14 dias — média de cinco a seis dias. Pessoas infectadas que não apresentam sintomas podem transmitir o vírus.

Para reduzir o risco de disseminação, as pessoas com covid-19 devem se manter isoladas por pelo menos 5 dias, de preferência em casa, desde os primeiros sintomas. O uso de máscara é essencial sempre que houver contato com outras pessoas, mesmo em ambientes abertos e arejados.

As pessoas podem ter covid-19 mais de uma vez. Ainda não se sabe exatamente quanto tempo dura a imunidade após a infecção natural, mas as evidências até o momento sugerem que a reinfecção é rara nos 90 dias após a primeira ocorrência.

Os sintomas mais comuns da covid-19 são:

  • Febre
  • Tosse
  • Dor de cabeça
  • Fadiga
  • Dores musculares ou corporais
  • Perda de paladar (ageusia) ou olfato (anosmia/hiposmia)
  • Dor de garganta
  • Náusea
  • Diarreia

Sinais de alarme (demandam consulta médica imediata):

  • Dificuldade para respirar
  • Dor ou pressão no peito
  • Dificuldade para permanecer acordado

Segundo a OMS, cerca de 80% das pessoas com covid-19 se recuperam sem necessidade de tratamento hospitalar; 15% a 20% desenvolvem doença grave, em geral crianças pequenas, idosos e pessoas com doenças crônicas. Nos quadros graves, além do prejuízo ao sistema respiratório, pode haver:

  • Complicações sistêmicas (como trombose), cardíacas e renais.
  • Sepse (infecção generalizada) e choque séptico.

Síndrome Pós-Covid

Boa parte dos recuperados permanece com algum sintoma por até quatro meses depois do fim da infecção, o que é chamado de Síndrome Pós-Covid. Casos graves que exigiram internação e UTI tendem a deixar mais sequelas, mas até mesmo episódios leves podem deixar repercussões prolongadas no organismo. Entre as manifestações observadas estão: fadiga, falta de ar, dor de cabeça, dores musculares, queda de cabelo, perda de paladar e olfato (temporária ou duradoura), dor no peito, tontura, tromboses, palpitações, depressão, ansiedade e dificuldades de linguagem, raciocínio e memória.

Síndrome Inflamatória Multissistêmica (SIM)

Complicação da covid-19 que envolve a inflamação de mais de um órgão e sistema. Mais frequente em crianças em idade escolar e adolescentes, pode ocorrer de alguns dias a algumas semanas após a infecção aguda pelo SARS-CoV-2.  Além da elevação dos marcadores inflamatórios, as principais manifestações incluem:

  • Cardiovasculares: disfunção miocárdica, miocardite, pericardite, aneurismas coronarianos, hipotensão arterial e choque cardiogênico.
  • Renais: doença renal aguda levando a necessidade de diálise.
  • Respiratórias: dispneia, taquipneia e hipoxemia.
  • Hematológicas: trombose (localizada ou sistêmica), anemia, leucopenia, linfopenia, plaquetopenia e coagulopatia de consumo.
  • Gastrointestinais: dor abdominal intensa, vômito e diarreia.
  • Mucocutâneas: edema e fissura de lábios, língua em framboesa, eritema de orofaringe, conjuntivite, exantema polimórfico, vesículas e eritema pérnio.
  • Neurológicas: cefaleia persistente, convulsão e psicose.
  • Febre persistente.
  • Insuficiência respiratória aguda e síndrome da disfunção de múltiplos órgãos. Em adultos, está associada à síndrome da tempestade de citocinas.
  • Diagnóstico clínico (com base nos sintomas): mesmo com exame de RT-PCR negativo, a possibilidade de covid-19 deve ser fortemente considerada na presença de dois ou mais sintomas da doença — em especial a perda de paladar (ageusia), perda de olfato (anosmia) e sintomas gastrointestinais — caso não exista confirmação de outros quadros passíveis de causar sintomas semelhantes.
  • Diagnóstico clínico-epidemiológico: presença de dois ou mais sintomas associados a histórico de contato próximo ou domiciliar com caso de covid-19 confirmado nos 14 dias anteriores ao início dos sintomas.
  • Diagnóstico laboratorial:
    • Teste de biologia molecular (RT-PCR): detecta a presença do vírus no organismo. É o mais sensível e por isso considerado padrão ouro.
      • Quando realizado em sintomáticos entre o primeiro e o sétimo dia de início dos sintomas: se positivo, confirma a covid-19; se negativo (uma única amostra), não descarta o diagnóstico da doença. Uma segunda amostra pode ser solicitada, com pelo menos 24 horas de intervalo.
      • Em indivíduos assintomáticos, um RT-PCR negativo não descarta a infecção pelo SARS-CoV2. No entanto, não há recomendação de quarentena para essas pessoas.
    • Sorologia: detecta a presença de anticorpos (IgG e IgM), que indicam que a pessoa tem ou teve contato com o vírus. Por meio da sorologia não é possível determinar se há infecção ativa. Em pessoas com sintomas, como a produção de anticorpos não é imediata, recomenda-se que as amostras sejam coletadas a partir do oitavo dia (preferencialmente entre 14 e 21 dias) após o início do quadro.
    • Testes rápidos: há testes rápidos para avaliar a presença do vírus (feitos com swab de nasofaringe) ou de anticorpos (feitos a partir do sangue).
  • Hoje já está disponível terapêutica antiviral específica e eficaz para a covid-19.
  • Em geral, nos quadros leves são utilizados medicamentos para aliviar os sintomas, como analgésicos e antitérmicos, e água ou fluidos intravenosos para hidratação. Recomenda-se repouso para ajudar o corpo a combater o vírus.
  • A automedicação é extremamente perigosa. Se você suspeitar que está com covid-19, converse com o seu(sua) médico(a).
  • Para o manejo do paciente gravemente enfermo, hospitalizado, algumas intervenções têm se demonstrado seguras e efetivas, como a oxigenação suplementar, uso de anticoagulantes e corticoides, além de outras medidas de suporte.

No Brasil, os principais fatores de risco para formas graves e óbito são:  

  • Idade superior a 60 anos ou inferior a 5 anos
  • Diabetes mellitus
  • Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e outras pneumopatias crônicas
  • Doença renal
  • Doenças cardiovasculares e cerebrovasculares
  • Hipertensão arterial grave
  • Indivíduos transplantados de órgãos sólidos
  • Anemia falciforme
  • Câncer
  • Obesidade mórbida (IMC?40).
  • Outras comorbidades além das citadas acima podem aumentar a probabilidade de agravamento e morte.

Adultos mais velhos e crianças muito pequenas estão sob maior risco. As taxas de mortalidade específicas para os grupos excedem as taxas de mortalidade registrada em pessoas de outras faixas etárias.

Covid-19 entre profissionais de saúde

Embora a proporção de profissionais de saúde na maioria dos países corresponda a menos de 3% da população em geral, a proporção de casos de covid-19 nesse grupo é maior.  As ocorrências foram especialmente altas no primeiro ano da pandemia, quando esse grupo ainda não havia sido vacinado.

Covid-19 na população indígena

De acordo com o Ministério da Saúde, os povos indígenas mais vulneráveis à covid-19 são os que vivem em terras demarcadas. Os motivos são o modo de vida coletivo, que faz com que as doenças infecciosas atinjam rapidamente a maior parte da população em uma aldeia, e as dificuldades de implementação de medidas preventivas, como uso de máscaras e distanciamento. Além disso, a localização das aldeias complica o acesso aos postos de saúde. Em alguns casos, o deslocamento até um serviço de atenção especializada pode levar mais de um dia. Por isso optou-se por vacinar essa população prioritariamente.

Outros grupos com elevada vulnerabilidade social

Também são considerados com maior risco pela vulnerabilidade social e econômica as populações ribeirinhas e quilombolas, pessoas em situação de rua, refugiados, pessoas com deficiências permanentes e a população privada de liberdade.

Vacinas

As vacinas covid-19 usadas no Brasil demonstraram segurança e eficácia nos estudos clínicos e trouxeram ótimos resultados no “mundo real”. As mortes e hospitalizações por covid-19 caíram expressivamente a partir do início da vacinação publica, com raríssimos registros de eventos adversos graves pós-vacinação.

É importante destacar que o surgimento de variantes de preocupação (VOC) do SARS-Cov-2 demonstrou que há redução na eficácia das vacinas covid-19 contra casos sintomáticos leves e moderados. Embora a proteção contra quadros graves e mortes tenha se mantido, novas vacinas vêm sendo atualizadas de acordo com as variantes em circulação.

As demais medidas preventivas contra a doença também devem continuar a ser adotadas:

  • Na presença de sintomas respiratórios, usar máscaras que cubram o nariz e a boca.
  • Higienizar frequentemente as mãos com água e sabão (por 20 segundos) ou álcool 70%.
  • Não tocar seus olhos, nariz e boca sem antes higienizar as mãos.
  • Evitar aglomerações.
  • Ao tossir ou espirrar, cobrir com um lenço de papel ou com a parte interna do cotovelo. Em seguida, lavar as mãos.
  • Manter os ambientes arejados e ventilados.
  • Pessoas com covid-19 devem permanecer isoladas por pelo menos 5 dias.

A imunização é uma ferramenta eficaz e segura para prevenir doenças infecciosas. A vacinação contra covid-19 tem como principal objetivo reduzir drasticamente o risco de formas graves da doença, que podem levar a internação e óbitos.

Proteção

A proteção gerada pelas vacinas decorre da capacidade que elas têm de induzir nosso sistema de defesa a produzir imunidade, seja por meio da ação de células e/ou de anticorpos específicos. A proteção máxima conferida por vacinas, de modo geral acontece cerca de duas semanas após a última dose do esquema vacinal básico.

Por que se vacinar contra a covid-19?

  • Porque a vacinação é uma forma segura e eficaz de prevenir a doença e reduzir a circulação do vírus, protegendo principalmente os indivíduos mais vulneráveis.
  • Porque as vacinas aprovadas para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) são seguras e eficazes.
  • Não há a menor possibilidade de você adquirir covid-19 por meio das vacinas. São vacinas incapazes de se replicar no organismo e gerar doença.

Cuidados que devem permanecer após a vacinação

A drástica queda de mortes e hospitalizações por covid-19, fruto dos altos índices de vacinação ao redor do mundo, levaram a OMS a decretar, em maio de 2023 o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) pela doença. A mudança de status, no entanto, não significa que a pandemia acabou. O vírus SARS-CoV-2 ainda circula globalmente, com transmissão generalizada, e há o risco do surgimento de novas variantes de preocupação, que podem ser mais graves do que as atuais. 

Por esse motivo, o Ministério da Saúde continua a indicar a vacinação e o emprego de medidas não farmacológicas que contribuem para reduzir a transmissão do vírus e proteger as pessoas que fazem parte dos grupos de risco. É preciso prosseguir com os esforços que permitem o diagnóstico rápido e oportuno, a assistência precoce e a prevenção de novos casos, além de manter as ações de vigilância epidemiológica da covid-19.

Na presença de sintomas respiratórios, as medidas pessoais recomendadas são simples, principalmente:

  • Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%
  • Usar máscaras corretamente
  • Manter o distanciamento social, não causar aglomerações e não frequentar locais cheios.
  • Evitar contato com pessoas pertencentes aos grupos mais vulneráveis: crianças pequenas, idosos, imunocomprometidos e pessoas com doenças crônicas.

A pandemia de Covid-19 desencadeou uma corrida da ciência mundial por vacinas seguras e eficazes contra a doença, capitaneada por vultosos investimentos realizados pelos governos dos países mais ricos, organizações privadas e multilaterais e empresas farmacêuticas multinacionais. Destaca-se que, além da inédita mobilização, as pesquisas prévias para a elaboração de vacinas contra outros coronavírus, como o SARS-CoV (2002) e o MERS (2012), foram determinantes para acelerar o desenvolvimento das vacinas covid-19.

As vacinas utilizam diferentes plataformas, como vírus inteiros inativados, subunidades proteicas, mRNA e vetores virais. Em todos os casos, o alvo dos imunizantes é a proteína S (spike), responsável pela ligação do vírus SARS-CoV-2 com as células humanas.

Informações detalhadas sobre as vacinas Covid-19 no Brasil estão disponíveis aqui.

Etapas de pesquisa

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Requisitos para aprovação

Em situações normais, exige-se que as vacinas tenham eficácia acima de 70%. No entanto, uma vez que a disponibilização urgente de vacinas Covid-19 é necessária para o controle de uma pandemia que em muito pouco tempo já matou mais de 4 milhões de pessoas, a OMS definiu que índices superiores a 50% são aceitáveis. Acredita- se que, esse valor é suficiente para diminuir a circulação do vírus quando altas coberturas vacinais forem alcançadas.

Segundo critérios da OMS, uma vacina com perfil ideal deve:

  • Conferir proteção contra doença grave e moderada e, se possível, proteção esterilizante (impedir a infecção e transmissão).
  • Ter eficácia elevada e estimular a produção de altos títulos de anticorpos neutralizantes e imunidade celular.
  • Ser segura, com mínimos eventos adversos.
  • Induzir memória imunológica de longa duração.
  • Ter a possibilidade de uso em todas as faixas etárias da população: crianças, adolescentes, adultos e idosos, além de grupos específicos de risco aumentado, incluindo gestantes e puérperas.
  • Conferir proteção, idealmente com dose única.
  • Poder ser administrada por via oral ou nasal.
  • Ser resistente a longos períodos em temperaturas de 2ºC a 8 ºC.
  • Apresentar tecnologia com alto rendimento na produção.
  • Apresentar tecnologia com baixo custo de produção para oferecer vacina de baixo custo.

Plataforma tecnológicas das vacinas

As vacinas são feitas a partir do vírus SARS-CoV-2 inativado, ou seja, morto. A inativação é feita com o auxílio de substâncias químicas que destroem o material genético do vírus e, consequentemente, impedem a sua replicação, o que o torna incapaz de causar a doença. Esse processo, no entanto, mantém íntegra a cápsula do vírus, onde está a proteína S, responsável pela ligação e penetração em nossas células.

Uma vez no organismo, o vírus vacinal é percebido como um agente estranho e desencadeia a resposta do sistema imunológico. As primeiras células envolvidas nessa resposta (células apresentadoras de antígeno) “absorvem” o vírus, o destroem em seu interior e levam a proteína S para sua superfície.

Nesse momento, os chamados linfócitos T auxiliares entram em ação. Eles detectam a proteína, encaixam-se a ela e recrutam os linfócitos B, que produzirão os anticorpos específicos contra a proteína S. Os linfócitos B também são ativados pelo próprio vírus vacinal.

Como o sistema imune “aprendeu” a se defender da proteína S, em caso de contato com o vírus, e enquanto a imunidade durar, o organismo será capaz de neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2

As vacinas de vírus inteiros inativados geralmente são seguras e imunogênicas, embora produzam títulos de anticorpos menores e induzam memória imunológica não duradoura.

Exemplos destas vacinas

  • Instituto Butantan/Sinovac (Coronavac)
  • Sinopharm Beijing
  • Sinopharm Wuhan
  • Bharat Biotech (Covaxin)

Para desenvolver este tipo de vacina, os pesquisadores inserem somente os genes que codificam a produção de proteína S (responsável pela ligação do novo coronavírus com as nossas células) dentro de outro vírus que não causa doença em pessoas e ainda é modificado para que seja incapaz de se replicar dentro do organismo. Esse vírus “carreador” é apenas um vetor da informação genética necessária para as células humanas fabricarem a proteína S. Ele não altera o nosso código genético.

Após a vacinação e a entrada do vetor vacinal na célula humana, esse gene que codifica a proteína S é transformado em uma molécula chamada RNA mensageiro (mRNA), que contém instruções para a produção de proteínas S, o que ocorre fora do núcleo das nossas células, onde está o nosso genoma. Essas proteínas produzidas se fixam na superfície celular.

  • A partir desse momento, o sistema imunológico começa a atuar em diferentes “frentes”:
  • os chamados linfócitos T auxiliares detectam o agente estranho e recrutam os linfócitos B, que produzirão anticorpos específicos contra a proteína S;
  • os linfócitos B entram em contato diretamente com a proteína S da superfície das células “vacinadas” e produzem os anticorpos;
  • outro tipo de linfócitos T, chamados citotóxicos (ou assassinos), também são recrutados e destroem diretamente qualquer estrutura que exiba a proteína S
  • as células “vacinadas”, ao morrerem, liberam fragmentos da proteína S que também são identificados pelo nosso sistema imune, desencadeando toda a resposta vacinal.

Enquanto a imunidade durar, caso a pessoa vacinada tenha contato com o vírus, o organismo será capaz de “lembrar” como fazer para neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.

Exemplos destas vacinas

  • Fiocruz/Oxford/AstraZeneca — utiliza adenovírus de chimpanzé
  • CanSino — utiliza adenovírus humano 5 (Ad5)
  • Janssen/Johnson & Johnson — utiliza adenovírus humano 26 – (Ad26)
  • Instituto Gamaleya (Sputnik V) — utiliza dois adenovírus humanos distintos (Ad26 e Ad5) nas primeira e segunda doses, respectivamente.

A tecnologia de vacinas de RNA mensageiro (mRNA) é investigada há muitos anos. Em laboratório, os cientistas desenvolvem o mRNA sintético, que ensinará ao nosso organismo a fabricar a proteína S do SARS-CoV-2, responsável pela ligação do vírus com as nossas células. Por ser muito instável, o mRNA é recoberto por uma capa de lipídios (tipo de gordura) que o protegerá da degradação. É essencial deixar claro que a molécula não contém outra informação, não é capaz de realizar qualquer outra tarefa e não penetra no núcleo de nossas células. Então, não consegue causar a Covid-19 ou qualquer alteração em nosso genoma.

Uma vez que a vacina é injetada e capturada pelas chamadas células apresentadoras de antígeno, a partir das “instruções” do mRNA são fabricadas as proteínas S do novo coronavírus que, então, são transportadas até a superfície da célula, onde os processos de defesa são desencadeados:

  • Os chamados linfócitos T auxiliares detectam a proteína estranha e recrutam os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos;
  • Os linfócitos B entram em contato com a proteína S da superfície e produzem os anticorpos específicos contra ela, que neutralizarão o novo coronavírus;
  • Outras células de defesa chamadas linfócitos T citotóxicos (ou assassinos) reconhecem e destroem diretamente qualquer estrutura que exiba a proteína S em sua superfície;
  • Quando a célula que absorveu o mRNA morre, a proteína S e seus fragmentos liberados podem ser identificados pelo nosso sistema de defesa que também desencadeia todo o processo.

Essa tecnologia permite a produção de volumes importantes de vacinas, mas exige, em geral, temperaturas muito baixas para conservação.

Exemplos destas vacinas

  • Moderna/NIH
  • Pfizer/BioNTec
  • CureVac

São baseadas em fragmentos do vírus, como a proteína S (spike), responsável pela ligação do SARS-CoV-2 com as nossas células. Essas partículas são percebidas como agentes estranhos e desencadeiam a resposta do sistema imunológico:

  • As células apresentadoras de antígeno “absorvem” a substância, a destroem em seu interior e levam até a superfície
  • Os chamados linfócitos T auxiliares detectam a proteína estranha e recrutam os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos;
  • Os linfócitos B entram em contato com as proteínas do vírus e produzem os anticorpos específicos contra elas, que neutralizarão o novo coronavírus;
  • Outras células de defesa chamadas linfócitos T citotóxicos (ou assassinos) reconhecem e destroem diretamente qualquer estrutura que exiba as partículas virais envolvidas.

Exemplos destas vacinas

  • Novavax — utiliza a proteína S, com adjuvante Matrix-M1™

O que previne

A covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, sobretudo quadros graves, internações e óbitos.

Efetividade (vida real)

  • As vacinas covid-19 comprovadamente reduziram de forma drástica o número de mortes e hospitalizações no Brasil. A esmagadora maioria das hospitalizações e mortes pela doença passou a se concentrar entre pessoas não vacinadas;
  • Há evidências de que indivíduos vacinados apresentam menor carga viral na nasofaringe, o que reduz o potencial de transmissão.
  • O surgimento de variantes de preocupação (VOC) do SARS-Cov-2 demonstrou que há redução na eficácia das vacinas covid-19 contra casos sintomáticos leves e moderados. Embora a proteção contra quadros graves e mortes tenha se mantido, novas vacinas vêm sendo atualizadas de acordo com as variantes em circulação.

Do que é feita

Trata-se de uma vacina feita a partir do vírus inteiro da cepa original (Wuham), inativada, portanto, incapaz de causar a doença.   Cada dose de 0,5 mL de suspensão injetável contém 600 SU do antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2. Excipientes: hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio, água para injetáveis e hidróxido de sódio para ajuste de pH. Não contém conservantes.

Como funciona

Uma vez no organismo, o vírus vacinal é percebido como um agente estranho e desencadeia a resposta do sistema imunológico. As primeiras células envolvidas nessa resposta (células apresentadoras de antígeno) “absorvem” o vírus, o destroem em seu interior e levam a proteína S para sua superfície.

Nesse momento, os chamados linfócitos T auxiliares entram em ação. Eles detectam a proteína, encaixam-se a ela e recrutam os linfócitos B, que produzirão os anticorpos específicos contra a proteína S. Os linfócitos B também são ativados pelo próprio vírus vacinal.

Como o sistema imune “aprendeu” a se defender da proteína S, enquanto a imunidade durar, caso a pessoa vacinada tenha contato com o vírus, o organismo será capaz de neutralizar rapidamente o SARS-CoV-2.

Indicações

Vacina para uso em pessoas a partir de 3 anos.

Esquemas de doses

Leia as recomendações técnicas atualizadas do Ministério da Saúde aqui. Os calendários estão disponíveis aqui.

Contraindicações

  • Alergia a qualquer um dos componentes presentes na vacina.
  • História de anafilaxia após dose anterior.

Precauções

  • A vacinação deve ser postergada na presença de quadros respiratórios febris até a melhora do quadro clínico e ausência de febre por 24 horas;
  • Pessoas que tiveram covid-19 podem receber vacinas contra a doença desde que estejam plenamente restabelecidas e tenham passado pelo período de isolamento respiratório;
  • Gestantes: as evidências atuais demonstram não haver risco de malformações ao feto. De todo modo, qualquer evento adverso pós-vacinação com a gestante, o feto ou o bebê (até seis meses depois do nascimento) deve ser notificado. No PNO, gestantes e puérperas com comorbidades estão entre os grupos prioritários;
  • O uso de imunoglobulinas não exige intervalo para a vacina, exceto para pacientes que utilizaram como parte do tratamento contra covid-19 anticorpos monoclonais, imunoglobulina ou plasma convalescente específicos contra o Sars-CoV-2 - nesses casos, a orientação é aguardar, preferencialmente, 90 dias;
  • Assim como ocorre com outras aplicações intramusculares, deve haver cautela na técnica de aplicação da vacina em pessoas com trombocitopenia, coagulopatias ou em vigência de terapia anticoagulante, uma vez que nesses indivíduos pode ocorrer sangramento e hematoma após a administração;
  • Imunossuprimidos: como toda vacina inativada, a CoronaVac é geralmente utilizada com segurança em pessoas imunossuprimidas, inclusive em tratamento de câncer. Entretanto, a Anvisa não recomenda o uso da vacina CoronaVac em crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos com imunossupressão. Não há restrição para crianças imunossuprimidas de 3 a 5 anos;
  • Não há necessidade de intervalo entre a aplicação da CoronaVac e outras vacinas, independentemente da faixa etária. As vacinas podem, inclusive, ser administradas no mesmo dia.

Via de aplicação

Intramuscular, na região deltoide.

Cuidados antes, durante e após a vacinação

  • Verificar histórico de covid-19. Se houver, é necessário aguardar o completo restabelecimento;
  • Compressas frias podem ser usadas para aliviar eventuais reações no local da aplicação;
  • Qualquer evento supostamente atribuível à vacinação ou imunização (ESAVI), independentemente da gravidade, deve ser notificado;
  • Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

Efeitos e eventos adversos

Os estudos demonstraram que a vacina tem um bom perfil de segurança. A frequência geral de ocorrências de eventos adversos solicitados (locais e sistêmicos) até sete dias após a segunda dose foi de 50,8% nos adultos de 18 a 59 anos e de 36,4% nos idosos – maiores de 60 anos.

A reação mais comum observada nos dois grupos foi dor no local da aplicação. Outros eventos adversos possíveis são cefaleia, fadiga, febre, mialgia, calafrios, anorexia, diarreia, náusea, tosse, artralgia, prurido, rinorreia e congestão nasal, além de eventos locais como prurido, eritema e edema.

Onde pode ser encontrada

No sistema público de saúde.

O que previne

A covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, sobretudo quadros graves, internações e óbitos.

Efetividade (vida real)

  • As vacinas covid-19 reduziram de forma drástica o número de mortes e hospitalizações no Brasil. A esmagadora maioria das hospitalizações e mortes pela doença passou a se concentrar entre pessoas não vacinadas;
  • Há evidências de que indivíduos vacinados apresentam menor carga viral na nasofaringe, o que reduz o potencial de transmissão.
  • O surgimento de variantes de preocupação (VOC) do SARS-CoV-2 demonstrou que há redução na eficácia das vacinas covid-19 contra casos sintomáticos leves e moderados. Embora a proteção contra quadros graves e mortes tenha se mantido, as novas vacinas da Pfizer vêm sendo atualizadas de acordo com as variantes em circulação.

Do que é feita

A vacina contém RNA mensageiro (mRNA) de cadeia simples com estrutura 5-cap altamente purificado, produzido por meio da transcrição “in vitro” sem células a partir dos modelos de DNA correspondentes, codificando a proteína S (spike) do SARS-CoV-2, vírus responsável pela covid-19. A quantidade de mRNA presente varia de acordo com a formulação.

Como funciona

A vacina utiliza a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) sintético que “ensina” o organismo a fabricar a proteína S do SARS-CoV-2, responsável pela ligação do vírus com as nossas células. Por ser muito instável, o mRNA é recoberto por uma capa de lipídios (tipo de gordura) que o protege. A molécula não contém nenhuma outra informação, não é capaz de realizar qualquer outra tarefa e não penetra no núcleo das células. Dessa forma, não consegue causar a covid-19 ou qualquer alteração em nosso genoma.

Uma vez que a vacina é injetada e capturada pelas células apresentadoras de antígeno, as proteínas S do SARS-CoV-2 são fabricadas a partir das “instruções” do mRNA. As proteínas S, então, são transportadas até a superfície da célula, onde os processos de defesa são desencadeados:

  • os chamados linfócitos T auxiliares detectam a proteína estranha e recrutam os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos;
  • os linfócitos B entram em contato com a proteína S da superfície e produzem os anticorpos específicos contra ela, que neutralizarão o vírus;
  • outras células de defesa chamadas linfócitos T citotóxicos (ou assassinos) reconhecem e destroem diretamente qualquer estrutura que exiba a proteína S em sua superfície;
  • quando a célula que absorveu o mRNA morrer, a proteína S e seus fragmentos liberados poderão ser identificados pelo nosso sistema de defesa, que também desencadeará todo o processo.

Indicações

Leia as recomendações técnicas atualizadas do Ministério da Saúde aqui. Os calendários estão disponíveis aqui.

Contraindicações

  • Alergia a qualquer um dos componentes presentes na vacina;
  • Histórico de anafilaxia após dose anterior.

Precauções para a vacinação

  • A vacinação deve ser postergada na presença de quadros respiratórios febris, até a melhora do quadro clínico e ausência de febre por 24 horas;
  • Pessoas que tiveram covid-19 podem receber vacinas contra a doença desde que estejam plenamente restabelecidas e tenham passado pelo período de isolamento respiratório;
  • Gestantes: as evidências atuais demonstram não haver risco de malformação ao feto. De todo modo, qualquer evento adverso pós-vacinação com a gestante, o feto ou o bebê (até seis meses após o nascimento) deve ser notificado. No PNO, gestantes e puérperas com comorbidades estão entre os grupos prioritários;
  • O uso de imunoglobulinas não exige intervalo para a vacina, exceto para pacientes que utilizaram como parte do tratamento contra covid-19 anticorpos monoclonais, imunoglobulina ou plasma convalescente específicos contra o SARS-CoV-2. Nesses casos, a orientação é aguardar, preferencialmente, 90 dias;
  • Assim como ocorre com outras aplicações intramusculares, deve haver cautela na técnica de aplicação da vacina em pessoas com trombocitopenia, coagulopatias ou em vigência de terapia anticoagulante, uma vez que nesses indivíduos pode ocorrer sangramento e hematoma após a administração;
  • Imunossuprimidos: como toda vacina inativada, pode ser utilizada com segurança em pessoas imunossuprimidas, inclusive naquelas em tratamento de câncer;
  • Não há necessidade de intervalo entre a aplicação das vacinas covid-19 Pfizer e outras vacinas. As vacinas podem, inclusive, ser administradas no mesmo dia.

Via de aplicação

Intramuscular, preferencialmente na região deltoide. Em crianças, a administração pode ser feita no vasto lateral da coxa.

Cuidados antes, durante e após a vacinação

  • Verificar histórico de covid-19. Se houver, é necessário aguardar o completo restabelecimento e respeitar o período de isolamento respiratório;
  • Compressas frias podem ser usadas para aliviar eventuais reações no local da aplicação;
  • Qualquer evento supostamente atribuível à vacinação ou imunização (ESAVI), independentemente da gravidade, deve ser notificado;
  • Sintomas de ESAVI graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 horas a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas;
  • A vacina covid-19 Pfizer pode ser aplicada de forma simultânea ou com qualquer intervalo em relação a outras vacinas, independentemente da faixa etária.

Efeitos e eventos adversos

  • Muito comuns (ocorrem em 10% dos vacinados): dor e inchaço no local de injeção, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, calafrios e febre;
  • Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos vacinados): vermelhidão no local de injeção e náusea;
  • Incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos vacinados): aumento dos gânglios linfáticos (ou ínguas), sensação de mal-estar, dor nos membros, insônia e prurido no local de injeção;
  • Raros (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos vacinados): paralisa facial aguda;
  • Desconhecidos (não podem ser estimados a partir dos dados disponíveis): reação alérgica grave (anafilaxia), hipersensibilidade, diarreia, vômito e dor nas extremidades (braço);
  • Órgãos de vigilância de eventos supostamente atribuível à vacinação ou imunização (ESAVI) relacionados às vacinas covid-19 verificaram um aumento nas notificações de miocardite e pericardite (inflamação do músculo cardíaco e da estrutura que envolve o coração) após a vacinação com vacinas de mRNA em adolescentes e adultos jovens. Os sistemas de monitoramento concluíram que existem poucos relatos desta condição até o momento, a maioria leve e tratável, e que esses casos parecem ocorrer com maior frequência:
    • em adolescentes e adultos jovens;
    • em homens do que mulheres;
    • após a segunda dose;
    • entre quatro e 30 dias após a vacinação.

É importante ressaltar que o risco de miocardite/pericardite após a vacinação existe, mas é muito raro. A possibilidade de o quadro ser causado pela covid-19 é muito maior. Por isso, agências regulatórias de vários países continuam a recomendar a vacinação para todos os indivíduos a partir de 12 anos de idade. Em crianças com 11 anos ou menos, não foram registrados casos de miocardite/pericardite até o momento.

Onde pode ser encontrada

  • Nos serviços públicos de saúde.

Observação: até o momento não há previsão da disponibilidade desta vacina no setor privado no Brasil.

Desenvolvido pelo Programa Nacional de Imunizac?o?es (PNI) em cooperac?a?o com o comite? de especialistas da Ca?mara Te?cnica Assessora, o Plano Nacional de Operacionalização da Campanha de Vacinação contra a covid-19 (PNO) contém as diretrizes para a condução da campanha no país.

O documento foi elaborado de acordo com a viabilidade operacional das ac?o?es e sob princi?pios similares aos estabelecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). O conteúdo é atualizado por meio de informes técnicos sempre que necessário.   

Objetivos

  • Estabelecer as ac?o?es e estrate?gias para a operacionalizac?a?o da vacinac?a?o contra a covid-19 no Brasil;
  • Definir a populac?a?o-alvo e os grupos priorita?rios;
  • Otimizar os recursos existentes por meio de planejamento e programac?a?o oportunos para operacionalizac?a?o da vacinac?a?o nas tre?s esferas de gesta?o;
  • Instrumentalizar estados e munici?pios para vacinac?a?o contra a covid-19.

Grupos prioritários

Diante da falta de vacinas pata atender a demanda mundial, os focos iniciais da vacinac?a?o no Brasil foram:

  • A reduc?a?o da morbimortalidade causada pelo novo coronavi?rus com a imunização prioritária de indivíduos com maior risco de desenvolvimento de formas graves e o?bitos por covid-19, bem como aqueles em situação de maior vulnerabilidade.
  • A manutenc?a?o do funcionamento da forc?a de trabalho dos servic?os de sau?de e de outros serviços essenciais.

Na medida em que a vacinação no país avança e novas vacinas são incorporadas, mais grupos populacionais são contemplados.

Observações

  • O plano apresenta diretrizes gerais da campanha. Especificidades e alterac?o?es em função da disponibilidade de vacinas sa?o divulgadas por Informes Te?cnicos do PNI;
  • A organização dos calendários para a vacinação dos públicos-alvo de cada fase é responsabilidade das prefeituras. Para saber quando e onde se vacinar, consulte as informações do seu município.

A íntegra do Plano e outros informes técnicos podem ser acessados em https://sbim.org.br/informes-e-notas-tecnicas/outras-entidades.

VacinAção pela Vida - Covid-19. Assista aos vídeos.