Podemos dividir as pessoas com recomendações especiais em dois grupos:

a) Imunocompetentes 

Pessoas com algumas doenças crônicas que não causam prejuízo significativo ao sistema imunológico, mas que podem apresentar maior vulnerabilidade a algumas infecções e suas complicações ou terem a doença de base descompensada. Além disso, a resposta imune a vacinas pode sofrer algum prejuízo. Exemplos:

  • Diabetes;
  • Ausência ou mau funcionamento do baço (asplenia anatômica ou funcional);
  • Doenças do coração (cardiopatias);
  • Doenças do fígado (hepatopatias);
  • Doenças do pulmão (pneumopatias);
  • Doenças do rim (renal crônico ou nefropata);
  • Outras: doenças neurológicas crônicas e/ou incapacitantes; trissomias; implante coclear; hemoglobinopatias; fístula liquórica e derivação ventrículo-peritoneal.

b) Imunodeprimidos

São aquelas que têm menor capacidade de responder a infecções e à vacinação. Essa deficiência no sistema imunológico, causada por alguma enfermidade crônica ou medicamento, aumenta a probabilidade de adoecer e de ter complicações que podem levar à hospitalização e até à morte. Exemplos:

  • Pessoas com câncer;
  • Pessoas que vivem com HIV;
  • Portadores de erros inatos da imunidade (imunodeficiências primárias);
  • Pessoas com doenças autoimunes que levam à imunodepressão ou que controlam a enfermidade com medicamentos imunodepressores;
  • Pessoas submetidas a transplantes de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoiéticas/medula óssea (TCTH/TMO).

c) Pessoas que convivem com imunodeprimidos

Para reduzir a probabilidade de transmissão de vírus e bactérias, conviventes domiciliares, profissionais de saúde que atendem imunodeprimidos, professores, cuidadores e pessoas que doarão órgãos ou medula óssea (células-tronco hematopoiéticas) devem estar plenamente vacinados, mesmo que não façam parte de nenhum grupo de risco.  Além das vacinas indicadas para a faixa etária, é necessário seguir, se houver, as recomendações e precações específicas para cada quadro.

Leia também: A vacinação de quem convive e dos profissionais de saúde que lidam com pacientes especiais.

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